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Esperança renovada

Lei editorial do Jornal do Povo deste sábado sobre fábrica de fertilizantes

Por Redação
18/03/2017 • 12h25
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Finalmente o TCU, (Tribunal de Contas da União), deu sinal verde para que a obra da UFN 3 de Três Lagoas seja concluída, vendida e passe a operar gerando emprego, renda e desenvolvimento para toda a Costa Leste. O anúncio contribui de forma direta para promover o Mato Grosso do Sul como Estado gerador de oportunidades num momento de crise econômica nacional. A conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados é um projeto que vai tornar o Brasil, uma nação autossuficiente na produção de fertilizantes. Para a cidade que já detém o título de capital mundial da celulose, essa é mais uma oportunidade de continuar ganhando destaque na mídia e no meio político, além é claro de se firmar como importante pólo industrial do Brasil central.

Para quem já não acreditava mais na luz no fim do túnel, a notícia de que a Petrobras vai concluir e vender a UFN 3, soa como um recomeço inesperado. Principalmente para quem ainda amarga o gosto dos calotes e dos prejuízos provocados pela interrupção do projeto em 2014. Motivo de esperança e de decepção, o projeto volta a movimentar o meio empresarial já que além da retomada da obra, foi anunciado o pagamento das contas em aberto que tanto mal provocou à empresários e trabalhadores. Acreditar que a recuperação é uma possibilidade real muda o cenário tão abalado pelo histórico traumático envolvendo da UFN 3.

Apesar do movimento positivo em torno do assunto, é sabido também que em muitas esquinas ele é, ainda, motivo de descrédito. Se é verdade que gato escaldado tem medo de água fria, então não é exagero dizer que muitos só vão acreditar na retomada da obra, depois que o bonde realmente estiver andando. Oficialmente os anúncios ainda são tímidos, apesar de surgirem de fontes oficiais. E nesse contexto, surge a figura do senador Pedro Chaves, PSC/MS, uma liderança nova e que decidiu abraçar a causa e o desafio de ver ganhar forma um projeto de dimensão nacional. Para ele, Três Lagoas não é apenas a capital mundial da celulose. Pedro Chaves considera que somos o Vale do Silício brasileiro. Só que aqui ao invés de tecnologia, estamos produzindo esperança, oportunidades, riquezas e dignidade.

A se confirmar os anúncios feitos durante a semana, estaremos testemunhando o ressurgimento de um projeto causador de esperança, ao mesmo tempo em que vemos a Eldorado Brasil entrar num processo de incertezas em relação aos investimentos futuros que já estão provocando angustia, medo e decepção. E a julgar pelo volume de informação negativa já divulgado, é provável que o futuro da companhia, assim como sua imagem, estejam sofrendo ranhuras profundas, o que é lamentável já que não contribui em nada para a promoção positiva de Três Lagoas, a cidade que se acostumou a ganhar destaque positivo Brasil afora.
 

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