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Ser Senador

Por Redação
07/02/2013 • 10h16
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É uma honra imensa. Porém uma responsabilidade muito maior. Estou consciente das duas. Como proclamei em pronunciamento da tribuna do Senado – Aliás, o de estréia - Ser Senador nessa fase de minha existência foi um propósito que não almejei, não procurei; as circunstâncias decorrentes da licença do titular da cadeira, Senador Antonio Russo, é que a ela me levaram.

Nada obstante ter certa experiência nas lidas parlamentares, eis fui Parlamentar, por um longo período, 20 anos, sempre ocorrem novidades quando a elas se retornam como no meu caso. Confesso que pensava que as atividades de um Senador fossem mais leves, para os meus ombros, do que as de um Deputado Federal. Ledo engano. 

A barra aqui é pesada e para cumpri-la tenho comparecido diariamente ao Senado, ao redor das oito e trinta da manhã e a deixando lá pelas dezenove horas e anotem, ainda não se iniciaram os trabalhos de plenário e das comissões temáticas. Isso sem considerar as futuras sessões conjuntas do Congresso Nacional (Senado e Câmara), as quais a mesa diretora do Congresso acicatada pela opinião pública através da imprensa promete convocar sessões para apreciação de uma gama milenar de vetos presidenciais lá engavetados, talvez, desde o Governo Fernando Henrique. 

Não se pode deixar de considerar tempo para audiências nos ministérios, função importante de um senador para reivindicações específicas de interesse de nosso Estado. O levantamento de informações precisas sobre temas que desejo levar a debate em plenário através de pesquisas de opinião abalizadas, têm exigido muito do meu tempo e cuidadosa atenção.

Enfim, estou consciente do meu dever. Minhas forças, minha inteligência estarão atentas, enquanto perdurar meu mandato a serviço do meu Estado, que tenho a honra de também representar ao lado dos Senadores Delcídio Amaral e Waldemir Moka.

Ser Senador não é biscoito, disse-me um cidadão ao cumprimentar-me quando adentrei na portaria daquela Alta Casa. Não foi só ele, o meu querido amigo e colunista Valfrido M. Chaves, pantaneiro de alma e coração, em recente escrito também chamou minha atenção para que eu “aguentasse o cheiro” por aqui. A advertência está anotada.

* Ruben Figueiró de Oliveira é senador por Mato Grosso do Sul

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