RÁDIOS
Paranaíba, 19 de abril

Advogado rebate Andrew e diz que não participou de elaboração de projeto

Andrew disse que Renato Góes teria participação no prijeto, o advogado nega

Por Talita Matsushita
26/12/2019 • 15h29
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Na segunda-feira (23) a Câmara de Paranaíba realizou sessão extraordinária e votou nove projetos, e entre eles está a regularização fundiária de bairros irregulares no município. O líder do Prefeito na Câmara, Andrew Robalinho disse que um dos advogados que acompanha o caso desde o início, Renato Góes teria participado da elaboração do projeto.

“Esse projeto é grande, positivo e extremamente importante. Todos nós sabemos que em Paranaíba a Prefeitura, dando continuidade na contratação da maior autoridade do tema que é o doutor Renato Góes (...), pago com recurso do município para que a gente de maneira rápida e legalista solucione de uma vez por todas estes loteamentos irregulares que nós temos em Paranaíba”, disse.

Em Paranaíba são pelo menos oito loteamentos que não possuem escritura. “Todos buscando benfeitorias e obras”, frisou Andrew.

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Na sessão a informação de que Goes teria participado do projeto foi rebatida por Ailson de Freitas (Binga), que na ocasião disse que Goes era muito competente e não tinha o ‘dedo dele hora nenhuma’.

“É totalmente inconstitucional. Tenho certeza que não tem o dedo do doutor Renato Goes hora nenhuma, pela competência dele”, destacou.

Procurado pela reportagem o advogado disse que o projeto não é de sua autoria e não concorda com o teor apresentado, por conter diversos vícios e imperfeições, além disso em nada ajudará a regularização fundiária de Paranaíba. Ele ainda afirmou que deve ter havido equívoco quando Andrew disse que ele teria participação no projeto.

O projeto, segundo o advogado, não cria nenhuma política pública e nem caminho para a regularização dos loteamentos irregulares de Paranaíba.

Ainda sem saber se o projeto havia sido aprovado, o advogado pediu aos vereadores para não deixa-lo passar, pois dificultaria a regularização municipal.

“Ainda que convertido em Lei esse projeto não vai vincar pois é inaplicável e será combatido pelo Ministério Público”, disse.

O advogado foi procurado pela reportagem e disse que não participou da elaboração do projeto, além disso ele dificultará a regularização municipal

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