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Paranaíba, 26 de abril

Agosto Dourado tem 'Hora do Mamaço' na Praça da República

Além do vínculo, ele fortalece o sistema imunológico do bebê, protege contra infecções intestinais

Por Talita Matsushita
03/08/2018 • 16h04
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Amamentar, apesar de ser um ato natural, nem sempre é tão fácil. Muitas mães desistem no meio do caminho, na maioria das vezes por falta de informação. Para tentar fazer deste momento mais fácil, foi instituído o mês Agosto Dourado.  Em Paranaíba para celebrar o mês será realizado no sábado (4) a Hora do Mamaço, na Praça da República.

O objetivo do evento é incentivar o aleitamento materno, haverá palestras educativas, rodas de conversa referente a gestação, tipos de parto, amamentação e introdução alimentar. Haverá também demonstrações técnicas de shantala e debate sobre temas como dengue e zika.

A enfermeira Aline Gonçalves Pereira de Lima destacou que a cor dourada foi escolhido por conta do leite ser um alimento de ouro para o bebê, ou seja, muito valioso. “Além do vínculo, ele fortalece o sistema imunológico do bebê, protege contra infecções intestinais, onde o bebê ganha pesa mais rápido e fica fortalecido

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Para mãe, a amamentação ajuda na recuperação do pós-parto, fazendo com que evite hemorragias, e o sangramento diminui, pois o útero contrai mais rápido.  “O aleitamento é prático e econômico, é de grande importância”, frisou.

Érica de Amorim Silva, 33 anos, relata que amamentou o filho até quando ele quis, aproximadamente um ano, e antes de amamentar fez um preparo do seio, com um gel específico para evitar rachaduras. “A amamentação me ajudou na recuperação do pós-parto, porque amamentando a gente se sente mais forte e isso se torna importante na hora de se recuperar mais rápido”.

Ela indica para as mães de primeira viagem que se munam de conhecimento, seja por pesquisas ou conversas com amigas que já tiveram a experiência, para que não haja medo. “É uma fase que você fortalece muito esse vínculo entre mãe e filho. Não deixem de amamentar, porque amamentação além de proteção para o bebê é um ato de amor”, pontuou.

Fernanda Queiroz, 25 anos, contou que apesar de acreditar que a amamentação é importante, não conseguiu amamentar mais que oito dias, pois o seio não formou bico. “Ela estava perdendo peso e eu achei melhor dar a mamadeira para não prejudicar a saúde da minha filha. Eu não tenho culpa por isso, foi o melhor para ela”, contou.

Simone Pereira da Silva, 32 anos, mãe de dois filhos, conta que o filho mais velho foi amamentado com o leite materno somente até o quarto mês, e apesar de ter leite, o bebê não conseguia mamar devido a falta de bico. Já com a caçula, que tem quatro meses, a diferença é que apesar de ter que tomar medicação para estimular a produção de leite, ela persistiu e a filha mama em livre demanda.

"A minha dica é tenha paciência", finalizou.

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