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Paranaíba, 24 de abril

Alvo de críticas, cozinha piloto será reestruturada

Relatório sugere à prefeitura, mudanças na estrutura e cursos para as merendeiras

Por Talita Matsushita
11/02/2017 • 09h24
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Um ano após a implantação da cozinha piloto, projeto que ganhou forma para atender as escolas municipais, preparando a merenda e refeições, a  Prefeitura de Paranaíba decidiu reestruturar o projeto que também foi criado para promover economia e aproveitar melhor os servidores. O anúncio foi feito pelo prefeito Ronaldo Miziara que se comprometeu em fazer as adequações necessárias para garantir qualidade da alimentação que será consumida pelos estudantes do município. Ele fez a declaração durante entrevista exclusiva ao Jornal do Povo.

A cozinha piloto foi alvo no ano passado, de muitas críticas. Algumas mães de alunos denunciaram o que qualificaram como ruim, a qualidade da merenda que vinha sendo servida aos alunos da rede municipal. Na época algumas crianças apresentaram sintomas de intoxicação e algumas chegaram inclusive a ser hospitalizadas. Um grupo de mães fez a denúncia ao Ministério Público que deu início à um processo investigatório. Na época a Vigilância Sanitária do Estado esteve em Paranaíba para investigar o caso.
Agora, a prefeitura recebeu um relatório com sugestões de ajustes que precisam ser feitos. A medida visa assegurar uma melhora da qualidade do alimento produzido no local. Entre as sugestões, estão a necessidade de cursos para as merendeiras, que não tinham nenhum preparo para trabalhar com este modelo de cozinha. 

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“Foi uma iniciativa bastante feliz do último gestor e nós vamos manter. A cozinha estava funcionando em caráter provisório. Agora temos que fazer as adequações necessárias até que possamos construir um prédio próprio e dentro das especificações”, disse o prefeito.

Atualmente a cozinha piloto funciona na Escola Municipal Maria Luiza Correa Machado. Ronaldo destacou que algumas das alterações que serão feitas será o transporte com vasilhas adequadas para carregar a comida, além de capacitação das merendeiras. No ano passado a merenda era transportada em panelas que eram lacradas com fita adesiva. “Pedimos a compreensão dos alunos e dos pais neste momento. Vamos atender todas as exigências da Vigilância para oferecer aos estudantes um serviço de qualidade”, disse.

Cozinhas piloto são projetos industriais mantidos pelos municípios. Nestes locais, as  merendeiras e nutricionistas elaboram as refeições para todas as escolas que deixam de comprar alimentos e os alunos recebem as refeições prontas. Esse tipo de iniciativa permite ainda que a prefeitura ainda consiga economizar na compra e trabalhar de forma a evitar desperdícios.

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