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Paranaíba, 23 de abril

Amamentação é discutida entre mães e profissionais de saúde

Até o sexto mês de vida o leite materno é um alimento completo para o bebê

Por Talita Matsushita
30/07/2019 • 16h20
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A Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2019 tem o tema "Capacite os pais e permita a amamentação, agora e no futuro!”. Ela acontece de 1º a 7 de agosto e é celebrada por mais de 120 países, que se unem para relembrar a importância da lactação. Na segunda-feira (27) pais e mães paranaibneses tiveram uma manhã de informações sobre amamentação com a programação especial para desmistificar falácias sobre o aleitamento materno e levar entendimento para as mães e pais.

A roda de conversa ocorreu no Hospital da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul) com médica pediatra, psicóloga e fonoaudióloga. A médica Anna Paula Costa Corgozinho explica que a amamentação está relacionada ao vínculo da mãe com o bebê, além de proteger contra infecções, melhorar a imunidade da criança, e desenvolvimento do trato intestinal.

“A mãe muitas vezes não é orientada, talvez ela tem algum problema no bico do seio, mas temos opções para ajudar nesse momento. Outro problema é o bebê que nasce com a língua presa, mas com o auxílio da fonoaudióloga auxilia nesta parte”, pontuou.

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Até o sexto mês de vida, alertou, o leite materno é um alimento completo para o bebê, não sendo necessário oferecer água ou chás. A partir do sexto mês é introduzida a alimentação complementar, porém a mãe é orientada a continuar o aleitamento até o segundo ano de vida.

“Esta criança será mais segura, cognitivo será bom e o leite materno só tem benefício. A mãe vai se sentir bem também. Mas as mães que não conseguirem amamentar não se sintam tristes, elas não são menos mães que uma mãe que amamenta”, disse.

A psicóloga Anna Paula Jacob destaca que o processo do aleitamento materno tem importância no comportamento da criança, que ao nascer sai do ambiente de proteção que é o útero, tanto para ele como a mãe estão vivenciando novas experiências e a amamentação traz para o bebê a superação do rompimento que acontece no nascimento. “Vai amenizar o rompimento e dar a mãe a segurança que ela precisa nessa nova etapa”, enfatiza.

Outro fator que pode impedir a amamentação é a depressão pós-parto, que é diferente da tristeza materna, que está entre 30% e 80% das puérperas. Entre os sintomas da tristeza está a irritabilidade e tem início cerca de três dias após o parto e desaparece espontaneamente em no máximo 15 dias.

“A depressão pós-parto aparece algumas semanas depois do parto e deixa a mulher incapacitada de realizar tarefas básicas do dia-a-dia. Se a mulher teve depressão no primeiro parto ou tem histórico de depressão na família ela fica mais vulnerável”, finaliza.

 

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