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Paranaíba, 26 de abril

Após 60 dias, obra de R$ 140 mil está parcialmente destruída em Paranaíba

Segundo morador da região, prédio tem servido de abrigo para usuários de drogas

Por Leonardo Guimarães
30/08/2016 • 21h09
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A Prefeitura de Paranaíba inaugurou em 30 de junho deste ano uma unidade do projeto “Academia da Saúde”, no bairro Santa Lúcia, que recebeu o nome da jovem Maiane de Oliveiras Santos. A “academia ao ar livre” fica ao lado da Escola Estadual Wladislau Garcia Gomes, na rua Quatro de Julho.

Na ocasião, segundo a secretária de saúde, Ana Paula de Souza Araújo, o programa seguiria as políticas de prevenção a doenças e vida saudável do Ministério da Saúde e o local seria direcionado a toda a população, oferecendo atividades físicas com profissionais responsáveis, que proporcionariam ginástica para a população em geral e membros da terceira idade. A obra teria custado cerca de R$ 140 mil.

Mas, pouco mais de 60 dias após sua inauguração, o que se encontra no local é um prédio recém-construído e já parcialmente destruído por atos de vandalismo e falta de manutenção. Paredes, portas e janelas quebradas; infiltrações, barro e paredes rabiscadas. Em entrevista, um morador da região - que preferiu não se identificar - disse que o lugar tem servido de abrigo e, segundo ele, nas noites, até de “motel” para usuários de drogas e outras pessoas.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde disse através do chefe de departamento, Isaías Martins, que “além dos equipamentos de ginástica instalados do lado de fora, o objetivo do prédio é abrigar materiais utilizados pelos professores e comportar os banheiros.” Ainda segundo Isaias, “atividades com pessoas da terceira idade vinham sendo desenvolvidas por professores de educação física naquela unidade, mas, ao observarem que todas as manhãs, ao chegarem para dar início aos trabalhos, vândalos haviam depredado ou destruído algum equipamento, os professores interromperam as atividades e chegaram até a propor uma ação de conscientização para que os próprios moradores ajudassem a preservar o local.”

Perguntando sobre uma possível solução para o problema, o diretor afirmou que, “um muro será construído em volta da academia, porém, somente quando a unidade de saúde que está sendo construída ao lado estiver pronta.” Segundo Isaias, a intenção é cercar a academia e a unidade de saúde com o mesmo muro. Ainda segundo Isaías, não há previsão de término das obras da unidade.

 

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