RÁDIOS
Paranaíba, 19 de abril

Câmara deverá entregar prestação de contas a Paulo Henrique

A intenção do vereador é saber onde o dinheiro do duodécimo tem sido gasto

Por Talita Matsushita
16/08/2019 • 08h22
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O juiz Placido de Souza Neto determinou que o presidente da Câmara Municipal de Paranaíba, Nelo José da Silva, conceda no prazo de cinco dias todas as informações e documentos relativos à prestação de contas do Poder Legislativo dos anos de 2017 e 2018 para o vereador Paulo Henrique Cançado Soares. A decisão é do último dia 13.

“Ante o exposto, hei por bem conceder a segurança para o fim de determinar ao presidente da Câmara Municipal de Paranaíba/MS, ou a quem suas vezes fizer, que forneça ao impetrante Paulo Henrique Cançado Soares todas as informações e documentos relativos às prestações de contas do Poder Legislativo Municipal dos exercícios de 2017 e 2018. A autoridade coatora deverá cumprir a ordem judicial no prazo de 05 (cinco) dias, independentemente do trânsito em julgado desta sentença”, diz a decisão.

O vereador Paulo Henrique  pediu judicialmente a apresentação das contas da Câmara de Paranaíba. O processo tem data de 17 de julho e o objetivo era de conseguir que o presidente Nelo José da Silva, apresentasse documentação financeira da Câmara, desde que o atual presidente assumiu.

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De acordo com Paulo Henrique, na primeira gestão de Nelo, ele ajudou a eleger o presidente e trabalhou em conjunto, sendo satisfatório o resultado. Na segunda gestão ele também votou no Nelo e destaca que ele deveria ter tido atos mais transparentes.

“Sou vereador, mas não sou secretário. Não sei onde tá sendo gasto o dinheiro, quem está se pagando e estou pedindo isso na Justiça. Eu tenho muita consciência do que estou dizendo”, afirmou.

O vereador ainda disse é o único vereador que está fiscalizando a própria casa, coerente com  a confiança depositada pelos seus eleitores. A intenção do vereador é saber onde o dinheiro do duodécimo tem sido gasto, além disso pretende enviar as o material para o Tribunal de Contas.

Paulo Henrique explicou ainda que precisou acionar a Justiça pois quando solicitou a documentação na Casa de Leis foi negado o acesso, em seguida ele procurou o Ministério Público para que o órgão requeresse as contas, porém foi informado de que não era competência do MP, por isso acionou a Justiça.

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