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Paranaíba, 19 de abril

Caso de mulher morta com 34 facadas vai a júri em Paranaíba

O caso ocorreu em julho de 2017 e chocou a cidade por conta da crueldade

Por Talita Matsushita
04/06/2019 • 09h28
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O julgamento do último caso de feminicídio registrado em Paranaíba teve início às 8h no Fórum de Paranaíba. O réu é Marcílio Batista Rocha acusado de matar a esposa com 34 facadas. Danielli dos Reis Miranda foi morta aos 20 anos de idade, o caso ocorreu em julho de 2017 e chocou a por conta da crueldade.

O advogado de defesa é Daladier Agi, e a acusação é do promotor Leonardo Palmerston. O júri é composto por sete jurados, quatro mulheres e três homens. Marcílio aguardou o julgamento preso no Estabelecimento Penal de Paranaíba. O júri é presidido pelo juiz da Vara Criminal, Cassio Roberto dos Santos.

Danieli foi morta no dia 13 de julho com 34 facadas, por volta de 22h30, na avenida dos Expedicionários no bairro Industrial de Loures, em Paranaíba.

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Após matar a vítima, o homem tentou o suicídio com várias canivetadas em seu corpo. Foi apreendido no local um aparelho celular LG e um canivete.

A jovem foi encontrada de bruços, vestida apenas de uma camiseta. A jovem foi atingida com três perfurações na região abdominal, duas no braço esquerdo, uma em um dedo da mão esquerda, cinco no braço direito. Além disso ela foi atingida também com cinco canivetadas no seio esquerdo e seis no seio direito e 12 nas costas.

A mãe do autor contou a Polícia que o casal vinha discutindo há dias sobre o relacionamento deles, e na noite desta quinta-feira ouviu mais um a discussão do casal até que eles permaneceram em silêncio.

Após alguns minutos, a mulher acordou com Danieli pedindo socorro e ao ir até o quarto do casal deparou-se com o autor desferindo golpes de faca contra ela. A mãe do suspeito então correu para fora da residência pedindo ajuda as casas vizinhas e quando retornou até o local deparou-se então com o filho também caído ao lado da vítima.

Conforme o registro policial, o Corpo de Bombeiros constatou que Danieli devido à gravidade das canivetadas em várias partes do corpo não havia mais sinais de vida e o suspeito foi socorrido com vida até a Santa Casa de Misericordia local, onde passou por procedimentos cirúrgicos e permanece sob escolta policial.

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