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Paranaíba, 23 de abril

Cientista político analisa futuro governo de Jair Bolsonaro

Já o Paulo Guedes, explica Isael, vem de escola americana e é contra todo tipo de subsídio

Por Lucas dos Anjos
12/12/2018 • 08h31
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Jair Messias Bolsonaro, do PSL (Partido Social Liberal), ex-capitão do exercito e deputado federal por sete mandatos foi escolhido para governar o Brasil pelos próximos quatro anos. Desde então tem montado seu futuro governo e em entrevista ao Jornal do Povo que vai ao AR de segunda-feira a sexta-feira das 10h ao meio dia na rádio Cultura FM 106,3 MHz o doutor em filosofia e cientista político Isael José Santa fez uma análise das decisões já tomadas pelo presidente eleito.

“É próprio da democracia a alternância de poder, quando se tem a hegemonia de um partido no poder você acaba ferindo o princípio da democracia”, explica Isael.

Após a escolha dos 22 ministros que irão compor o Governo Federal e a diplomação na segunda-feira (10) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Bolsonaro está pronto para ser empossado e dar início as atividades como chefe do executivo nacional.

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Para Isael, o “fenômeno” Bolsonaro junto à ferrenha oposição ao Partido dos Trabalhadores lembra a eleição do ex-presidente impeachmado, Fernando Collor de Melo, que também foi eleito por um partido à época nanico. “Nós votamos em pessoas e não em ideologia partidária e não em partidos, então o crescimento se deu exatamente nessa oposição ao PT e as pessoas votaram porque estavam aliadas ao Bolsonaro”, disse.

“O presidente eleito tem todo o direito de escolher ministros que comunguem com sua ideia de política para o país, alguns são midiáticos, como o caso do Sergio Moro, que em dois anos deve ir para o STF”, esclarece o professor.

Já o Paulo Guedes, explica Isael, vem de uma escola americana e ele é contra todo tipo de subsídio para qualquer área. “Ele [Paulo Guedes] pensa que o mercado se regula e na visão dele se terceiriza tudo”, pontua ele e conta que a educação tomará rumos mais tradicionalistas com o futuro ministro da educação Ricardo Vélez Rodríguez.

“O conflito que está havendo entre os ministros e Bolsonaro agora no começo é natural, é tempo de ajustes”, enfatizou.

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