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Paranaíba, 27 de abril

Médico se 'esquece', e criança espera 10 horas por atendimento

Segundo o especialista em ortopedia da Santa Casa, ele não recebeu o encaminhamento do raio X da criança, por isso não fez o atendimento na parte da manhã

Por Lucas dos Anjos
16/01/2018 • 14h00
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Um criança de um ano e dez meses, esperou por mais de dez horas na Santa Casa de Paranaíba (MS) para ser atendida por um médico ortopedista na sexta feira (12).

Segundo a mãe, uma jornalista de 32 anos, o filho havia sofrido uma queda e reclamava de dor. O atendimento com o médico plantonista aconteceu por volta das 10h, que após solicitar um raio X, encaminhou a criança para o ortopedista.

Por volta das 12h o especialista atendeu uma pessoa e a criança seguiu em observação. Após solicitar explicações da enfermeira a mãe foi avisada de que o ortopedista já havia encerrados as atividades no período matutino e retornaria apenas às 18h.

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Segundo o ortopedista ele não recebeu o encaminhamento do raio X da criança, por isso não fez o atendimento na parte da manhã.

Após ser constatada a lesão, o especialista encaminhou o menino para a sala de gesso, porém uma enfermeira disse a mãe que seria necessário que a criança dormisse no hospital, pois o responsável pelo gesso não exerce a função em caráter de plantão.

A mulher pediu a enfermeira que o ortopedista fizesse o gesso, pois não poderia posar no hospital e ao ser encaminhada para sala de procedimentos o funcionário responsável pelo setor ainda estava na Santa Casa e engessou o braço da criança que foi liberada por volta das 20h45.?

Outro lado

Por telefone a enfermeira chefe do Pronto Socorro da Santa Casa, Tatiane Assis Bento, explicou que o encaminhamento de especialidades é feito pelo médico plantonista, porém depende da situação para o atendimento imediato. “Realmente essa criança passou aqui no dia 12, foi atendida pelo plantonista e às 11h o médico solicitou a ortopedia, mas eles [especialistas] tem até 24h para vir na Santa Casa avaliar um paciente de Pronto Socorro que não seja caso de urgência e como não era uma fratura exposta ou um caso grave ele tem até 24h para o atendimento”, explicou.

Bento esclarece ainda que o ortopedista fez o atendimento às 19h30, solicitou uma tala especifica e encaminhou a criança para sala de gesso e logo após foi realizado o procedimento. “Normalmente não temos colaborador na sala de gesso a noite e nem sobre aviso, porque se for caso de urgência o próprio médico faz, mas se não for caso de urgência o paciente dorme no hospital e o gesso é feito de manhã”, explicou a enfermeira.

 

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