Após não receber resposta satisfatória para atendimento médico de uma criança e de um idoso, a Defensoria Pública de Paranaíba ajuizou ações na Justiça para tentar obrigar a prefeitura da cidade a providenciar especialistas para os pacientes.
O primeiro é o caso do trabalhador rural Ângelo Donizete Fernandes, de 62 anos, que diz esperar há um ano por uma biópsia de um nódulo na garganta. Outro caso é de Claudete dos Santos, 44, que aguarda há um ano consulta com um otorrinolaringologista para uma filha de 11 anos.
A defensoria informou que foi ajuizada ação “cominatória com o objetivo de fazer, sob pena de sequestro de dinheiro para custeio do serviço na rede particular, em face do Estado e do Município”.
“Sobre idoso, são dois pedidos diferentes, com o objetivo de conseguir tanto o exame quanto a cirurgia”, explicou o defensor Fábio Sant’ana de Oliveira.
No caso da criança, a prefeitura respondeu ofício com uma consulta marcada para o dia 1º de outubro, em Três Lagoas. A defensoria diz que a data é distante e, por isso, ajuizou a ação.
O defensor disse que em casos assim normalmente é enviado um ofício para atendimento. Caso não haja profissional na cidade, o município deve fornecer o transporte. A Secretaria Municipal de Saúde não comentou nenhum dos casos.