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Paranaíba, 25 de abril

Delegada fala sobre abuso e exploração sexual em palestra do CREAS

A intenção é orientar agentes para que denunciem eventuais ocorrências de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes observadas durante realização do trabalho

Por Leonardo Guimarães
15/05/2017 • 14h49
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O Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS) realizou no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), palestras com participação de aproximadamente 100 agentes comunitários de saúde e agentes de controles de vetores.

A intenção do órgão ligado à Secretaria de Assistência Social e contar com apoio dos servidores para que denunciem eventuais ocorrências de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes, que possam observar durante a realização do trabalho.

A iniciativa faz parte do plano de campanhas do CREAS, em alusão ao dia nacional de combate ao abuso ou exploração de crianças e adolescentes e tem apoio do Conselho Tutelar e da Secretaria de Saúde do município.

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A delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher, Eva Maira Cogo, foi uma das palestrantes e abordou temas importantes do combate a violência e exploração sexual de crianças e adolescentes, ressaltando a importância da participação dos agentes comunitários na observação e denúncia de possíveis casos. A jovem delegada tem se destacado no trabalho de prevenção e investigação destes crimes no município.

Eva Maira afirma que é feito um levantamento das informações de cada caso, por isso a importância dos agentes. “Sempre temos o cuidado de levantar cada informação, e são os agentes que estão na casa das pessoas, fazem visitas familiares e podem enxergar onde a polícia não está enxergando. Os crimes de abuso geralmente ocorrem às escondidas, e muitos não chegam ao conhecimento da polícia; seja por medo da vítima, e até por se achar culpada pelo abuso; e os casos de crianças que nem entendem que estão sendo abusadas”, disse.

A delegada fez um alerta aos pais e responsáveis para possíveis sintomas de abuso sexual em crianças. “Uma criança que tem mudança brusca de comportamento, sem motivo aparente; crianças falantes que se calam, ou crianças mais caladas que começam a falar bastante e com comportamentos sexuais que não correspondem a idade, podem ser indícios de abusos sofridos. É ideal observar quem está tendo contato, pois grande parte dos abusos acontecem dentro de casa, com pessoas próximas como tios, amigos da família, vizinhos; então, o correto é não confiar tanto nas pessoas e ficar sempre atento. Não existe um ‘perfil’ de abusador. É preciso estar atento”, disse a delegada.

Também falaram aos participantes conselheiros tutelares e psicólogos.

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