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Paranaíba, 24 de abril

Denúncia anônima aponta agressões no Abrigo Municipal

O caso envolve funcionária do local e um dos internos

Por Talita Matsushita
18/01/2021 • 15h54
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Denúncia anônima endereçada a redação do JPNEWS aponta caso de agressão física no Abrigo Municipal Pâmela Silva. O caso envolve funcionária do local e um dos internos. “Faço essa denúncia de maneira anônima, pois, embora o caso seja de conhecimento geral, sei que pode vir a prejudicar alguma pessoa inocente”, diz o texto enviado.

O texto diz que ocorreu um crime no Abrigo Municipal de crianças e adolescentes. “No final do ano, a responsável, teve um atrito com um menino, e acabou agarrando ele pela camiseta sendo repelida da agressão pelo menino, que a empurrou. Por vingança, chamou seu marido e seu filho, que invadiram o abrigo e partiram para a agressão contra o menino. A luta foi feia, e o menino só não apanhou dos dois homens por que as cuidadoras ficaram entre eles, suportando a carga de socos e pontapés que eles desferiam na tentativa de atingir o menino. Uma das cuidadoras inclusive não mais voltou a trabalhar pois na tentativa de evitar as agressões foi agredida, sofrendo escoriações (arranhões), e já prevendo que nada iria acontecer, resolveu não mais voltar”, conta.

Ainda diz que a responsável fez um boletim de ocorrência contra o menino.  “O menino já havia pedido para a psicóloga, já que o advogado que legalmente deveria estar no dia-a-dia do abrigo, não aparece faz muitos meses, para o levar para registrar um BO do crime. E a psicóloga acabou levando ele para confeccionar o BO”, continua o relato.

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Ainda conforme a denúncia, o crime, dias após, chegou ao conhecimento da Prefeitura, que esteve no local verificando livros, entre outras coisas. “As crianças estão com medo que possa ocorrer novamente alguma coisa com elas”, diz o denunciante.

“A prefeitura, nova administração, velhas práticas, até o momento não afastou a funcionária responsável e nem abriu procedimento administrativo ou investigativo, ficando claro, que nenhuma providência será tomada, permanecendo então, à margem da lei”, destaca.

O texto ainda cita um comentário, feito em uma postagem do Facebook, no perfil do vereador Marco Benites, por uma pessoa que também não faz parte dos quadros do abrigo.

“Bom dia amigo. Tem pessoas que passou no concurso de cuidadora tomou posse e continua de chefe que o ex prefeito Ronaldo teve essa capacidade de fazer e nesse mesmo local tem concursado em espera a ser convocados e tem contratado na casa de acolhimento Pamela da prefeitura. Por favor verifica isso aí amigo. Estou ciente da informação que estou passando a vc vereador. Esqueci vereador de falar a pessoa que passou no concurso de cuidadora e continua como chefe e novamente chefe da casa de acolhimento. Ela assumiu como cuidadora para segurar sua vaga, pois não sabia se iria continuar no cargo como responsável pelo abrigo”, aponta.

O texto ainda diz que também é de conhecimento público, já faz um certo tempo, uma cuidadora levou um soco de um menor, lá dentro, que fraturou o maxilar da mesma. Mais um crime, e que na época, foi abafado também, pois o menor deveria ser enquadrado pelo crime, e retirado do abrigo e responder pelo ato infracional. Tudo para que a aparência que o ambiente estava sob controle da responsável não ficasse prejudicado.

“Faço essa denúncia de maneira anônima, pois, embora o caso seja de conhecimento geral, sei que pode vir a prejudicar alguma pessoa inocente. Mas denuncio para a imprensa, para que a população saiba que essa é uma administração nova, porém com as velhas práticas de acobertar os crimes, ao seu interesse, o qual, aliás, não se sabe quais são. E também, na esperança que o afastamento de tal pessoa, volte a tranquilizar os menores ali abrigados, que chegam até aquele local devido passar por sérios problemas de estabilidade familiar, vulneráveis, em risco, traumatizadas, sem saber o que esperar da vida. Nesta hora, o que menos necessitam é de uma pessoa desequilibrada para aumentar as suas angústias e medos, do risco e problemas que a lei pretende lhes afastar, e encontram tudo isto, justamente onde tais, nunca poderiam existir”, finaliza.

Procurada a Prefeitura disse que preocupados com a situação, a Administração Municipal solicitou à Secretaria Municipal de Assistência Social que se inteira sobre os fatos e tome providências cabíveis.

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