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Paranaíba, 28 de março

Em silêncio sobre concurso, prefeito visita calçadão

Dois dias após falhas em aplicação de provas, obras em calçadas ganham destaque

Por Leonardo Guimarães
24/09/2019 • 16h24
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Dois dias após a realização de concurso público e em meio a uma crise instalada pela repercussão de diversas falhas por candidatos nas redes sociais, o prefeito de Paranaíba (MS), Ronaldo Severino de Lima (PSDB), visitou as obras de alargamento de calçadas da rua 13 de maio, região central da cidade. “Bom dia, amigos. Hoje de manhã passei no centro do município, para ver o andamento das obras do calçadão.”, escreveu. Sobre as criticas e possíveis pedidos de anulação das provas, cogitado por alguns participantes, o prefeito ainda não se manifestou oficialmente.

Ainda no domingo (22), após o término do período de realização das provas, candidatos começaram a se manifestar nas redes sociais apontando diversos erros falhas que teriam ocorrido durante a aplicação. Internautas pontuaram erros em documentos, celulares em sala, provas incompletas e pessoas permanecendo sozinhos em sala com fiscais. A Prefeitura e o empresa Rumo Certo, responsável pela aplicação das provas, não se manifestaram oficialmente até o fechamento desta reportagem.

Entenda

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Várias pessoas que fizeram a prova do concurso da Prefeitura de Paranaíba (MS) tem feito questionamentos sobre a execução da prova. Entre as polêmicas estão regras duvidosas, celulares em sala, provas incompletas, entrega de redação no final do tempo. Candidatos falam pedidos de cancelamento.

Uma das pessoas afetadas foi Tiago Antonio da Silva Fernandes, que teve o nome trocado pelo nome do pai. Por conta disso não havia prova e nem mesmo gabarito designado para ele. “Ficaram me incomodando quase uma hora de prova, sendo que na ficha de inscrição estava tudo certo. Atrapalharam muito meu rendimento na prova”, escreveu em rede social.

Além disso, a prova para o cargo de auxiliar de imprensa estava incompleta segundo os concorrentes. De acordo com relatos, era exigido em edital que se fizesse uma redação, que neste caso seria a prova prática, o que não aconteceu.

Conforme os concorrentes, foi solicitado presença do representante da empresa Nosso Rumo, organizadora do concurso. Com a demora na chegada de um representante, candidatos ao cargo pediram a anulação da prova. Porém, formam informados de que “se entregassem sem a parte prática, iria constar que fizeram apenas metade da prova”. Foi feita uma ata para registrar o ocorrido e um grupo de pessoas que concorriam a esta vaga disseram que vão acionar a Justiça.

Outro caso

Um comerciante que prestou o concurso da Prefeitura de Paranaíba (MS), no domingo (22), fez uma observação e um questionamento nas redes sociais após a realização da prova. O concorrente a vaga de fiscal de tributos municipais, afirmou ter ficado sozinho na sala com a fiscal de prova por aproximadamente uma hora, depois da saída de outros candidatos. “Estranhamente o concurso não exigiu a permanência dos três últimos na sala. Eu fiquei sozinho com a fiscal por mais de uma hora”, escreveu Alexandre Borges.

Em contato com o JPNEWS, Alexandre informou que questionou a fiscal sobre o procedimento. “Eu questionei a fiscal sobre a situação, afinal já prestei diversos concursos e vestibulares. Ela falou que estava certo e que cada banca tem um jeito de executar a prova”.

 

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