RÁDIOS
Paranaíba, 24 de abril

Empresário faz conta e diz que empréstimo 'quebrará' Prefeitura

Projeto será votado em sessão ordinária às 9h, nesta quinta-feira (25)

Por Alex Santos
24/07/2019 • 13h15
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O empresário Samuel Garcia Alonso Filho, compartilhou um vídeo em suas redes sociais e grupos de WhatsApp, demonstrando contrariedade ao projeto apresentado pela prefeitura, para que a câmara de vereadores autorize o executivo municipal, contrair um empréstimo de R$ 35 milhões, junto à Caixa Econômica Federal. Segundo o empresário do Grupo Selena, o empréstimo “quebrará” o município. 

O projeto não entrou em votação na última sessão, realizada no dia 15 de julho, porém, os representantes do legislativo municipal, foram convocados para sessão ordinária nesta quinta-feira (25) às 9h, em pleno recesso parlamentar, onde será colocado em votação o projeto.

Para referenciar a fala, o empresário realizou uma consulta no portal da transparência do município, onde fez uma comparação com os valores arrecadados pela prefeitura de Paranaíba, e as dívidas contraídas pelo município, nos últimos seis meses. Samuel questiona como a prefeitura pagará pelo empréstimo, com um déficit de aproximadamente R$450 mil. 

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“Para questão de esclarecimento, deixo uma conta que eu mesmo fiz. Se nós temos no portal da transparência, que nos últimos seis meses a média de arrecadação da prefeitura foi R$ 11,50 mi, e teve que pagar de contas 11,500 mi. Temos uma falta de R$450 mil por mês na prefeitura, como vamos pagar um financiamento perto de R$ 500 mil por mês, durante 20 anos? Isso é impossível”, questionou Samuel Alonso no vídeo publicado.

No vídeo, o empresário também enfatizou que a visão dos defensores da aprovação do projeto, seria uma visão à curto prazo para o município, pois, obras que não geram recursos ao município não devem ser feitas, mas, obras obras que gerem receita para a administração. “Fazer obras que não gerem recursos para o município, não se faz. Se faz quando tiver recursos. Se as obras fossem para diminuir o ‘passivo’ da prefeitura, projetos que gerariam parcela de R$ 500 mil, mas, trouxesse recurso para a prefeitura de 600 a 800 mil por mês, poderia ser aprovado, mas nada está sendo explicitado pela prefeitura”, falou.

Por fim, Samuel falou sobre o endividamento do município e pondera, que o município poderá ficar ‘quebrado, caso o projeto passe pela votação. “Meu pedido como comerciante e querendo ver a cidade crescer, é que se vote não, pelo endividamento da cidade. A princípio pode ser bonito e bom receber esse dinheiro, mas em médio prazo estaremos efetivamente ‘quebrados’ como município’, finalizou.

 

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