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Paranaíba, 26 de abril

Estudo aponta necessidade de medidas mais rígidas na região

A pesquisa ainda aponta que há necessidade de investimentos municipais

Por Talita Matsushita
28/08/2020 • 07h46
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A microrregião de Paranaíba, composta também pelos municípios de Cassilândia, Aparecida do Taboado, e Inocência, tem registrado maior disseminação do número de casos da Covid-19, com aumento da classificação do nível de alerta no período de 8 a 22 de agosto.

A grande preocupação é o aumento dos indicadores de morbimortalidade, que reúne a morbilidade e a mortalidade. Os números em crescimento são preocupantes, de acordo com os pesquisadores que compõem a Rede Geográfica da Covid-19 em Mato Grosso do Sul e que acabam de divulgar Relatório Técnico de Análise Geocartográfica da Covid-19 na microrregião de Paranaíba.

A pesquisa ainda aponta que há necessidade de investimentos e esforços municipais em fiscalização eficaz em relação às restrições de mobilidade social da população, contendo as aglomerações, além  conscientizar a população para efetivar todas as demais medidas de prevenção individual. "As medidas relacionadas ao enfrentamento do avanço da doença devem ser tratadas de forma coletiva entre os municípios da Microrregião de Saúde de Paranaíba, e ainda, entre todos os demais municípios da Macrorregião de Saúde de Três Lagoas, considerando os aspectos territoriais e geográficos da região leste do estado de Mato Grosso do Sul", diz o estudo.

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De acordo com o relatório, Aparecida do Taboado registrou 242 novos casos, com aumento de 123%. Cassilândia teve aumento de 91% no número de casos, registrando 80 novos casos no período. Já o município de Paranaíba e de Inocência registraram aumento de 43% e 20%, respectivamente.

Assim, Aparecida do Taboado passo do nível de alerta três para quatro e Cassilândia de dois para três.

Os pesquisadores alertam que a letalidade pela Covid-19 se apresenta elevada nos quatro municípios da microrregião de Paranaíba, acima da média estadual nos municípios de Aparecida do Taboado e de Cassilândia e mais que o dobro da taxa estadual em Inocência.

No relatório, os pesquisadores afirmam que esses  níveis de alerta apresentados são válidos para o período de 26 a 1 de setembro, devido à dinâmica populacional, aos decretos, à alocação de serviços de saúde e profissionais e todas as demais variáveis que interferem na disseminação do Coronavírus.

As análises são resultado de uma rede de pesquisa multidisciplinar formada por geógrafos pesquisadores da UFMS, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), um epidemiologista da UFMS e uma comunicadora da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), além dos acadêmicos dessas instituições. (Com informações da assessoria)

 

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