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Paranaíba, 18 de abril

Evento de Direitos Humanos discute tema em encontro acadêmico

O evento teve palestrantes do Brasil e exterior, entre 17 e 21 em um salão de eventos de Paranaíba.

Por Lucas dos Anjos
22/09/2018 • 08h54
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A 5ª edição do EIDH (Encontro Internacional de Direitos Humanos) promovido pela Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) movimentou o setor jurídico no município na última semana. O evento teve palestrantes do Brasil e exterior, entre 17 e 21 em um salão de eventos de Paranaíba.

Com principal foco de debate voltado para democracia e constitucionalismo, o encontro reuniu mais de 300 alunos e profissionais do direito.

Entre as palestras, destaque para Alejandra Leonor Pascual, professora doutora e pesquisadora da UnB (Universidade de Brasília), nascida na Argentina e residente no Brasil há mais de 30 anos, ela debateu sobre a inclusão das minorias na sociedade, em principal, as mulheres. “As mulheres também prejudicam a classe principalmente, e também prejudicam os homens, que desde criança são educados para serem machos, fortes, para bater e tomar posições que são contrárias à afetividade e ao amor“, explicou a pesquisadora.

No evento ainda foram lançadas quatro obras coletivas produzidas em 2018, livros de professores da unidade e uma obra comemorativa aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos 30 anos da Constituição Federal de 1988.

Para a jurista e professora da Universidade Católica Dom Bosco, Maria Teresa de Mendonça Casadei, são poucas as pessoas que conseguem interpretar a Constituição Federal do Brasil e, assim cobrar os direitos provenientes dela. “No Brasil nós temos reconhecidas mais de 274 línguas, além do linguajar diferenciado de cada região e isso dificulta um acesso da interpretação e entendimento da Constituição”, explica. 

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