RÁDIOS
Paranaíba, 25 de abril

Fogo castiga propriedades rurais no final de semana

Fumaça e fuligens causadas por incêndios se espalhram por toda a cidade

Por Alex Santos
13/09/2020 • 16h47
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A região da Costa-Leste sul-mato-grossense vem sendo castigada com incêndios em áreas rurais que já duram cerca de três dias. Falta de chuvas, baixa umidade e ventos fortes que castigam há meses a região é combustível para o rápido o alastramento das chamas em fazendas de Paranaíba, Cassilândia, Inocência e Aparecida do Taboado.

Em Paranaíba um incêndio atingiu fazendas na região do Barreiro, sentido Goiás, na última quinta-feira (10). O fogo teria iniciado após o rompimento de um cabo de energia elétrica e provocou estragos em três propriedades rurais na região. Mais de 400 hectares foram consumidos, segundo estimativa do Corpo de Bombeiros.

Registro de focos de incêndios em propriedades rurais de Paranaíba, sentido Aparecida do Taboado e Inocência, na tarde de sábado (12), deixou o céu da cidade com aspecto acinzentado, esfumaçado, além  de espalhar fuligens por toda a cidade.

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“Paranaíba está cheia de cinzas, está ruim para respirar. Povo sem noção”, comentou a moradora Leir Fátima Ribeiro.

Conforme o Corpo de Bombeiros, além de Paranaíba, foram registrados focos em Inocência, Aparecida do Taboado e Cassilândia.  

O fim de semana também foi marcado de muito calor no município. Segundo o meteorologista Natálio Abraão, Paranaíba registrou no sábado a temperatura mais alta do ano, 38,2ºC de máxima e sensação térmica de 46ºC. A temperatura mais alta no município havia sido registrada em 15 de agosto, 37,2ºC e sensação térmica de 45 graus.

O mês de setembro também deve continuar sem previsão de chuva e baixa umidade do ar em Paranaíba, conforme o Climatempo.

Período Crítico

De acordo com o secretário da Semagro, Jaime Verruck, a semana dever ser crítica para Mato Grosso do Sul, com o registro de baixa umidade do ar e sem expectativa de chuva. O secretário também  alerta produtores rurais.

“Quero pedir aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul e todas as suas organizações, para que iniciem emergencialmente os aceiros em suas propriedades. A situação pelos próximos dez dias, em termos de seca, é extremamente crítica”, disse em vídeo divulgado no sábado.

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