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Confirmar minha CidadeÂngelo Donizete Fernandes, 62 anos, trabalhador rural, espera há um ano para conseguir um exame de biópsia para um nódulo na garganta. Ele conta que o exame só é feito em Campo Grande e já chegou a ir até a Capital duas vezes, mas não foi feito o procedimento, segundo o idoso.
Sem o diagnóstico, ele não tem a prescrição de um remédio adequado para tratar o nódulo, que causa dores intensas, conforme o idoso. Com dores recorrentes, ele sempre procura atendimento na Santa Casa, mas só recebe medicamento para alívio momentâneo da dor. “Tira a dor num dia e no outro estou sentindo a mesma coisa”, afirmou.
“Estou com esse caroço na garganta e desde junho do ano passado estou com um pedido para fazer biópsia e até hoje esse encaminhamento está na Secretaria de Saúde, já fui na Defensoria Pública, chegou a marcar consulta em Três Lagoas, mas cheguei lá e só em Campo Grande faz, fui duas vezes e não virou nada. Da última vez que fui em Campo Grande me pediram um exame da garganta e até hoje não marcaram”, contou.
Na espera do dignóstico para saber se o nódulo é benigno ou maligno e iniciar um tratamento, ele sofre com dores e tem dificuldades para comer e dormir. “Ferroa direto, já está atingindo a cabeça”, disse.
Conforme o idoso, ele já chegou a pedir para ser encaminhado para Barretos e uma funcionária pública o informou que não poderia pois lá não fazem exame, somente após o laudo. “Eles só falam que está no sistema e tem que esperar a resposta de Campo Grande. Agora vai em Campo Grande e não vira nada”, finalizou.
Procurada pela reportagem a Prefeitura disse que não comentará o assunto.