RÁDIOS
Paranaíba, 25 de abril

Julgamento do caso 'Delanzinho' será nesta sexta-feira

Delanzinho foi morto a tiros no dia 26 de julho de 2008, por volta das 17h30, na rua Major Helidoro Rodrigues

Por Talita Matsushita
04/08/2017 • 07h10
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Após nove anos do crime que matou o jovem Vanderlan Alves de Freitas Júnior, conhecido como Delanzinho, está marcado para ter início às 8h, no Tribunal do Júri de Paranaíba o julgamento de Marlon José Anselmo da Silva e Sharlon Alves Garcia, acusados pela morte do jovem paranaibense. A Polícia Militar já está no local para reforçar a segurança nos arredores do Fórum. O juiz será Cássio Roberto dos Santos, titular da Vara Criminal.

O julgamento foi adiado por três vezes e até o momento não se tem infomações de que será adiado novmente.

As investigações apontam como mandante do crime, Marlon José Anselmo da Silva, na época com 26 anos, contabilista, já o co-autor do crime trata-se de Sharlon Alves Garcia, 39 anos, cabeleireiro, que  residia em Paranaíba, o executor, Ronaldo Barreto Caetano, conhecido por Ronaldão, que também residia em Paranaíba e faleceu em 21 de junho de 2009. Ronaldo Caetano era acusado de praticar duplo homicídio no dia 19 de junho deste ano no Jardim das Paineiras, tendo como vítimas duas mulheres.

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Delanzinho foi morto a tiros no dia 26 de julho de 2008, por volta das 17h30, na rua  Major Heliodoro Rodrigues (abaixo das Fipar- Faculdades Integradas de Paranaíba). Na tarde do crime o jovem havia estacionado seu veículo Gol, de cor branca, em frente a uma residência próxima do local dos fatos, onde era realizada uma festa. Assim que desceu do carro, ele foi abordado por dois indivíduos em uma motocicleta.

 Uma vizinha relatou que presenciou quando o condutor da moto colidiu com o veículo contra Vanderlan, derrubando-o no chão. O passageiro da moto desceu do veículo e desferiu socos contra ele e com a mão na cintura disse: "quer viver, então corra".

 Provavelmente, Vanderlan notou que o agressor estava armado e correu rua abaixo. Ele foi perseguido pelo indivíduo, que efetuou um disparo de revólver, e nesse momento a vizinha ouviu a vítima dizer “para, para, para”. Em seguida, foram ouvidos mais cinco disparos, que atingiram Vanderlan nas costas, peito e boca. Ele caiu no chão, próximo a um monte de areia, e teve morte instantânea.

Enquanto o indivíduo efetuava os disparos, o seu colega ficou lhe aguardando em cima da moto, parado na esquina. Após disparar contra a vítima, o atirador correu, subiu na garupa da moto e ambos desapareceram.

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