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Paranaíba, 28 de março

Marfrig reabrirá unidade de Paranaíba em 40 dias

Há também um grupo de empresários portugueses interessados em reabrir a planta frigorífica em Mato Grosso do Sul e também em Rio Verde de Goiás (GO)

Por Talita Matsushita
28/07/2017 • 08h27
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A Marfrig Global Foods, segunda maior indústria de carne bovina do Brasil, decidiu reabrir o frigorífico que tem em Paranaíba (MS), segundo divulgado pela imprensa nacional. Com capacidade para abater cerca de 700 cabeças de gado bovino por dia, a unidade deverá ser reaberta em cerca de 40 dias. Será a terceira fábrica reaberta este ano.

Procurada, a empresa informou que está analisando a reabertura da unidade de Paranaíba. "A companhia reitera que trata-se de uma análise e, neste momento, não há confirmação sobre a reabertura da unidade". 

Há também um grupo de empresários portugueses interessados em reabrir a planta frigorífica em Mato Grosso do Sul e também em Rio Verde de Goiás (GO); eles estiveram em Paranaíba na semana passada e pretendem pleitear benefícios junto ao Governo do Estado para ativar o frigirífico novamente. 

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No início de julho, a Marfrig anunciou a reabertura dos frigoríficos que tem em Pirenópolis (GO) e Nova Xavantina (MT), além da ampliação dos abates em outras quatro unidades localizadas nos Estados de Goiás, Pará, Mato Grosso e Rondônia. Com isso, a empresa estimou no início do mês que sua capacidade de abate seria ampliada em cerca de 25% - sem c

Até outubro, a Marfrig poderá reabrir uma quarta unidade. A empresa negocia com o governo do Rio Grande do Sul a retomada da unidade de Alegrete, que tem capacidade para abater 700 bovinos por dia. Essa indústria foi fechada em 2016 pela companhia, mas há um acordo com a Justiça do Trabalho para retomar os abates até 31 de outubro.

No caso de Alegrete, a Marfrig confirmou que "estão sendo analisadas as condições de mercado e realizadas reuniões entre executivos da companhia, associações e autoridades do Estado".

A ampliação dos abates da Marfrig ocorre no momento de inversão do ciclo da pecuária, com maior oferta de bois prontos para o abate. Em 2015, a situação da pecuária era inversa, com retenção de vacas para a produção de bezerros e preços em alta do boi. Nesse cenário, cerca de 50 frigoríficos paralisaram temporariamente os abates ou fecharam entre 2

A expansão deste ano também acontece em meio à crise vivida pela JBS, que reduziu os abates após a delação de seus controladores. Nas últimas semanas, porém, a JBS vem retomando o ritmo de abates, como o Valor já informou. Anteontem, a empresa anunciou a contratação de 145 funcionários para os frigoríficos de Goiânia, de Senador Canedo e de Mozarlândia, todos em Goiás.

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