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Paranaíba, 26 de abril

Média de casos de violência doméstica chega a 40/mês

Projeto com adolescentes alerta para o problema em Paranaíba

Por Talita Matsushita
25/01/2020 • 10h20
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Paranaíba registra em média 40 casos de violência doméstica por mês. A rede de enfrentamento conta com diversos mecanismos em Paranaíba, além de Delegacia de Atendimento à Mulher, a cidade conta com CAM (Centro de Atendimento à Mulher) e programas como o Promuse desenvolvido pela Polícia Militar e o OAB Por elas, que trata de orientar a mulher em situação de violência doméstica sobre seus direitos.

Para este ano está previsto o desenvolvimento de um projeto com as adolescentes de 13 a 17 anos, onde serão desenvolvidas atividades com diversos profissionais, no sentido de empoderar as meninas.

A coordenadora do Programa de Políticas Públicas para Mulheres Rosemary Bevilaqua acredita que o aumento de registros não significa que aumentaram casos de agressão, mas que as mulheres têm procurado mais ajuda e socorro.
Para ela, muitas mulheres estão inseridas num ciclo de violência em que o homem no início é carinhoso e trata bem, depois começam as humilhações, e em seguida pode chegar a violência física e psicológica, este último na sua opinião é o pior, pois “são feridas que não cicatrizam”.

No ano passado um caso de feminicídio foi registrado em Paranaíba. O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva matou a esposa, Regianni Araújo. O crime ocorreu na noite de 5 de outubro, após o policial ter sido informado de uma suposta traição do amigo Fernando Henrique Freitas, com sua esposa Regianni. Primeiro Lúcio foi até a residência do amigo e o assassinou; depois, foi até a residência de seu pai, e assassinou a própria esposa, onde também estava o filho do casal, de apenas 8 anos de idade, no centro de Paranaíba.

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