Com o surto de zika víru e a elevada incidência dos casos de dengue, além da ameaça da febre chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, os repelentes começaram a faltar nas prateleiras das farmácias de Paranaíba.
A equipe de reportagem do RCN Notícias percorreu algumas das principais farmácias, localizadas no Centro e em bairros, e constatou que as distribuidoras estão com dificuldades para a reposição de estoques de algumas das marcas mais procuradas, devido à alta procura pelos produtos.
Vendidas na forma de loção, spray e aerossol, os repelentes de insetos, ao lado da limpeza da casa e dos quintais, transformaram-se na principal arma da população para fazer frente ao temível mosquito transmissor de doenças, como a dengue, zika vírus e a chikungunya.
Os repelentes com a composição com icaridina, DEET e IR3535 são os mais indicados pelos especialistas pelo maior tempo de duração dos efeitos. As maiores procuras são para os produtos voltados à gestantes. “As distribuidoras não estão dando conta de repor estoques” afirma o atendente Ricardo Bruno, que trabalha em uma das farmácias visitadas.
O farmacêutico Valcimar Cândido garante que a procura já foi maior, mas ele aponta a falta de repelente tipo aerossol, indicado para crianças. Em outro estabelecimento, a procura pelo produto também é grande, o que exige maior agilidade das distribuidoras, assinala o proprietário Jânio Jose da Silva.
Já outra farmacêutica, Claudia Pedroso, explica que alternativas estão à disposição da população. Ela afirma que não adianta só o uso do repelente, mas é fundamental a conscientização para a limpeza efetiva dos quintais. “Em mundo de tanta tecnologia não podemos perder para o mosquito”, observa.