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Paranaíba, 26 de abril

Ministério da Agricultura proíbe venda de azeite falsificado

O azeite falsificado é uma mistura de óleos e aromatizantes

Por Talita Matsushita
08/07/2019 • 15h27
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O Ministério da Agricultura proibiu a venda de seis marcas de azeite de oliva considerados fraudados e impróprios para o consumo humano, entre eles o Quinta D’Oro, encontrado por consumidores em um supermercado de Paranaíba, no mês de junho.

Os rótulos Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto devem ser recolhidos do mercado até esta segunda-feira (8).

As redes de supermercado e atacado onde esses azeites foram encontrados foram intimadas as informar os estoques existentes. As que forem flagradas vendendo os produtos após advertência poderão sofrer multa de R$ 5 mil por ocorrência, mais 400% sobre o valor comercial dos produtos.

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Consumidores de Paranaíba encontraram em um supermercado da cidade azeite falsificado, que era produzido uma fábrica clandestina em São Paulo. O azeite falsificado, uma mistura de óleos e aromatizantes, foi encontrado em pelo menos um supermercado de Paranaíba.

A descoberta de uma fábrica clandestina de azeite de oliva na zona leste de São Paulo ocorreu em 11 de junho e culminou na apreensão de 40 mil litros de óleo vegetal e 15 mil frascos do produto, além de tampas e rótulos de, pelo menos, quatro marcas que teriam sido criadas pelos supostos golpistas para dar vazão ao azeite –que, entre seus componentes, usava óleo lampante, substância que pode causar problemas à saúde se consumida indevidamente.

Após a descoberta da fábrica, o Ministério da Agricultura realizou uma força-tarefa em Curitiba e São Paulo, na qual foram testadas 54 marcas de azeite em grandes redes de varejo. Para comprovar a fraude, foi utilizado um equipamento que emite raios infravermelhos, capazes de fazer a leitura dos ácidos graxos que compõem o produto instantaneamente. Amostras também passaram por um aparelho que detecta óleos refinados e misturas, mesmo que em níveis muito baixos.

A fiscalização encontrou os azeites fraudados no comércio de oito estados, desde Alagoas até Santa Catarina. O Ministério da Agricultura alerta que o consumidor deve desconfiar de azeites muito baratos. Os produtos fraudados custam, em média, entre R$ 7 e R$ 10, enquanto o verdadeiro azeite tem preço a partir de R$ 17.

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