Vacinas ainda disponíveis para população de risco - Secretaria Estadual de Saúde/ PEFaleceu na madrugada desta quarta-feira (18) na Santa Casa de Misericórdia de Paranaíba, um paciente com suspeita de ter contraído o vírus da gripe H1N1. Ele estava internado desde a ultima sexta-feira (13) com os sintomas da gripe, no entanto não pode ser realizado o exame para comprovação, uma vez que, de acordo com os protocolos de atendimento da doença, os pacientes somente podem fazer o exame com até cinco dias com os sintomas.
De acordo com informações colhidas junto à Santa Casa, o paciente, um senhor de 62 anos já estava com os sintomas há mais de trezes dias. Desde sua chegada na sexta-feira, ele estava em isolamento e foi medicado com o Tamiflu.
Caso as autoridades sanitárias confirmem o óbito ocorrido em Paranaíba, como causado pelo vírus H1N1, sobe para 21 os casos de morte no Estado neste ano. De acordo com boletim epidemiológico divulgado ontem (17) pela Secretaria de Estado de Saúde, Paranaíba está com 10 casos notificados e seis confirmados de pacientes com o vírus influenza A H1N1.
O boletim epidemiológico, atualizado até dia 17 de maio, contabiliza os 20 óbitos, dos quais, sete foram em Campo Grande, quatro em Naviraí, dois em Três Lagoas, além de Aquidauana, Caarapó, Corumbá, Coxim, Juti, Maracaju e São Gabriel do Oeste.
Até o momento, este ano, foram contabilizados 373 notificações ou internações, sendo 101 confirmados. A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. A maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples: Higienizar as mãos com frequência; Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração; Evitar visitas a hospitais; Ventilar os ambientes.
