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Paranaíba, 26 de abril

Pai de santo diz que Sexta-feira 13 não é dia de azar

"A sexta-feira é regida por Oxalá, senhor da paz, então não faz sentido”, explicou o pai de santo

Por Talita Matsushita e Lucas dos Anjos
13/07/2018 • 08h27
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Sexta-feira 13. A data é carregada de superstição por ser considerada um dia de azar, isso porque existem várias teorias que indicam que o número 13 e também a sexta-feira são número e dia que poderiam ter influenciar de maneira negativa na vida das pessoas. Mas para o pai de santo Hukinho, tudo não passa de um mito.

“Com relação ao número 13, além das explicações mitológicas, existe um embasamento que segue o 12, como por exemplo doze eram os apóstolos de Cristo e as tribos de Israel. Portanto, o 13 vem desmantelar essa perfeição, trazendo perigo e preocupação”, disse, mas isso não tem influência nenhuma para a umbanda, por exemplo.

Hukinho conta que devido a todo estigma que envolve a Sexta-feira 13, muitas pessoas o procuram para fazer trabalhos para melhorar de vida, conquistar um amor e até ficar rico, porém ele não aceita. “Para mim é um dia comum. A sexta-feira é regida por Oxalá, senhor da paz, então não faz sentido”, explicou.

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Ele ainda disse que muitas pessoas se aproveitam da crendice popular de que a Sexta-feira 13 tem um poder sobre o mal e acabam fazendo trabalhos de satanismo, como pactos. “O 13 não tem importância, não tem nada de específico, mas tem gente que acredita que é um dia diferente”, observou.

A contadora Aline de Almeida Oliveira Crema, 29 anos, diz que é mais um dia normal e não tem medo das crendices que cercam a data. “É um dia cheio de superstições que para mim não fazem diferença alguma, não acho que o número 13 dê azar e nem tenho medo dessas crendices”, contou.

Ana Rezende, 45 anos, pizzaiola, também faz coro aos que não acreditam no poder da Sexta-feira 13. “Para mim é uma sexta-feira como outra qualquer. Não tenho medo dela, porque não acredito. Sou igual a Zagalo gosto do 13”, afirmou.

Sexta-feira 13

Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica.

No Antigo Testamento judaico a sexta-feira já era um dia problemático desde os primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maçã a Adão numa sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.

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