RÁDIOS
Paranaíba, 19 de abril

Peixada em prol de gêmeas será neste domingo em Paranaíba

Aline e Janeine Batista sofreram acidente de moto em julho deste ano

Por Lucas dos Anjos
07/09/2018 • 09h03
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Um grupo de voluntários de Paranaíba realiza neste domingo (9) um almoço beneficente para contribuir no tratamento das gêmeas Aline e Janeine Batista, que sofreram um acidente de moto, em junho, em um bairro da cidade. O objetivo é arrecadar R$ 12 mil - gasto estimado com exames, sessões de fisioterapia e consultas médicas. Também neste fim de semana será realizado um rodeio beneficente com verba revertida a elas.

Aline, que pilotava a moto das irmãs, foi atingida por um motorista bêbado, dia 9 de junho, tem o quadro clínico mais grave e precisa de atendimento por especialista em neurocirurgia, além de tratamento para voltar a andar. Ela iniciou o tratamento e houve melhoras, segundo médicos. Desde o dia do acidente, ela usa uma cadeira de rodas para se locomover. Janeine sofreu uma lesão profunda na mão esquerda e já passou por duas cirurgias. 

Cada sessão de fisioterapia feita pelas irmãs desde o acidente custa R$ 70.

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Todos os convites para o almoço, que tem peixada no cardápio, foram vendidos antecipadamente. O  almoço tem início previsto para às 11h, no salão de festas do Sindicato Rural, no Parque de Exposições, na rua Theódulo Mendes Malheiros, número 500, no bairro Santo Antônio. 

COMO FOI
As gêmeas seguiam para a casa de uma madrinha quando a moto foi atingida por pelo carro, na rua Etelvina de Jesus, cruzamento com a rua Brás Silva por volta das 6h30, perto de uma padaria, no bairro Industrial de Lourdes. 

O motorista foi detido pela Polícia Militar após a constatação da embriaguez, e revelou que era ex-presidiário e que havia cumprido sentença judicial no regime semiaberto, em Minas Gerais, no início deste ano.

Elas lembram que ele falava a todo o momento que iria a ajudar. Porém, a ajuda nunca chegou.

“Eu não tinha noção do que estava acontecendo. Eu percebi que era grave quando estava sendo colocada na ambulância para ser transferida para Campo Grande e vi todo mundo chorando, mas não sabia de fato o que estava acontecendo. Só depois que parei de tomar sedativos que comecei a entender o que tinha acontecido”, recorda Aline.

“As pessoas não dão importância a casos assim até acontecer com elas. É muito grande o dano que um acidente causa”, disse.

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