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Paranaíba, 28 de março

Resultado confirma que azeite vendido em Paranaíba é falso

Azeite adulterado tinha óleo vegetal misturado com aromatizante e óleo lampante

Por Talita Matsushita/Alex Santos
14/11/2019 • 10h44
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Testes em amostras de azeites apreendidos pela Vigilância Sanitária em um supermercado de Paranaíba comprovaram que se tratavam de azeites falsificados. Fiscais do órgão colheram amostras e enviaram para análise, após o resultado, houve a apreensão do produto e o descarte correto.

De acordo com nota técnica divulgada pela Vigilância Sanitária, a decisão, tem base em decisões anteriores, inclusive de apreensões no estado de São Paulo, que confirmou o uso de óleo vegetal misturado com aromatizante e óleo lampante.

A rede de supermercados não foi multada, pois não houve descumprimento da sanção imposta na época, porém, os produtos não puderam ser devolvidos para a empresa.

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Apreensão

A Vigilância Sanitária do município apreendeu no dia de 13 de junho cerca de 1.640 vidros de azeite de oliveira fabricado de forma clandestina e retirou de circulação as seguintes marcas: Quinta Lusitana; Constanera; Oliveiras do Conde; Quinta D’Ouro e Évora.

Consumidores fizeram a denúncia do produto vendido, e a empresa foi notificado de imediato pela Vigilância Sanitária do município e os azeites retirados da gôndola e armazenados separados no depósito do mercado sob medida cautelar.

Elaine Magalhães disse que o sabor é péssimo, diferente de outras marcas que já havia consumido. “Tem um gosto diferente, meu irmão também comprou, começamos a usar e logo percebi o quão ruim é e descartei”, disse.

A descoberta de uma fábrica clandestina de azeite de oliva na zona leste de São Paulo ocorreu em 11 de junho e culminou na apreensão de 40 mil litros de óleo vegetal e 15 mil frascos do produto, além de tampas e rótulos de, pelo menos, quatro marcas que teriam sido criadas pelos supostos golpistas para dar vazão ao azeite –que, entre seus componentes, usava óleo lampante, substância que pode causar problemas à saúde se consumida indevidamente.

A rede de Supermercados havia informado na época que o azeite havia sido comprado de forma lícita, com notas fiscais, para diversas lojas da rede no Estado. As vendas foram suspendidas e caso optassem os consumidores poderiam trocar o produto.

 

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