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Paranaíba, 24 de abril

Servidores cobram direitos trabalhistas e condições adequadas de trabalho

A advogada destaca que todas as questão são colocadas tecnicamente

Por Talita Matsushita
05/03/2021 • 12h36
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A segunda folha de pagamento da gestão do prefeito Maycol Queiroz não agradou muitos servidores do Município. O pagamento foi realizado na quinta-feira (4) e no mesmo dia eles se reuniram com a advogada do Sinsdispar para que medidas judiciais sejam tomadas.

Durante a reunião foi cogitada a ideia de paralisação, conforme os servidores. Eles pedem que o Executivo não continue com a postura de não ouvir o servidor e continuar lesando os seus direitos 'como vem fazendo a exemplo da não reposição inflacionária', segundo a assessoria jurídica do Sindispar.

“Ficou definido que eles [servidores] fariam o levantamento por escrito das situações de trabalho como condições adequadas de trabalho a exemplo EPIs para que marcamos uma nova reunião no sindicato convidando a secretaria de obras para ver se ela solucionaria”, diz comunicado da advogada Daniela Carósio, que representa o Sindispar.

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Sobre questões individuais, ela orienta que o servidor a procure individualmente para apreciarem cada caso e entrar judicial.

A advogada destaca que todas as questão são colocadas tecnicamente e com a estrita observância da legalidade. “Não houve posicionamento político junto ao Sindicato”.

Relacionado ao corte de gratificações na folha de pagamento referente a janeiro de 2021, algumas verbas foram pagas, mas só será possível saber analisando cada servidor se tem direito ou não.

As queixas dos servidores são: garis não receberam insalubridade; cartão de obras estão sendo preenchido as lápis pelo responsável do ponto e eles só assinam, estão alegando que estão sendo manipulados e não estão pagando as horas extras corretamente; e não possuir EPIs adequados e suficientes para os servidores da Secretaria de Obras trabalhar.

Outro problema reclamado pelos servidores é que não foi feita, até o momento, reposição inflacionária anual ao servidor municipal, o que é imposta por lei, deveria ter sido feita em janeiro (essa reposição é igual a do salário mínimo que foi feita a da iniciativa privada).

Entre as reivindicações está o Plano de Cargo e Carreira.

“Por urgência é a reposição inflacionária salarial de 2021, ponto correto assinado e preenchido a caneta pelo servidor, condições de trabalho dignas com pelo menos uso de EPIs e livre de perseguições”, pontuou a advogada.

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