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Paranaíba, 26 de abril

Sindicatos e universidades protestam contra cortes na educação e reforma da Previdência

A paralisação é contra o corte de verbas no setor da Educação, e recebeu apoio dos agentes de saúde e trabalhadores da Assistência Social

Por Talita Matsushita
15/05/2019 • 15h42
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Professores e estudantes de instituições públicas de Paranaíba  protestaram nesta quarta-feira pelas ruas de Paranaíba com uma passeata, além disso durante todo odia houve programação na Praça da República como sarau e aulas explicando a reforma da Previdência. Alunos da rede municipal, estadual, UFMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) ficaram sem aulas.

A paralisação é contra o corte de verbas no setor da Educação, e recebeu apoio dos agentes de saúde e trabalhadores da Assistência Social do Município. A paralisação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), e ganhou impulso após o corte de 30% nos recursos da universidades e institutos federais anunciado pelo governo, que afetam inclusive a educação básica.

A professora da Uems Luciana Henrique da Silva, do curso de Ciências Sociais afirmou que há alguns ano vários cortes na educação vêm sendo feitos e para ela isso significa retirar direitos dos trabalhadores. “Quando se cortas o serviço público, que se destina atender a população, menos recurso público significa menos serviços para a população”, disse.

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Ela ainda acrescentou que 95% das pesquisas são feitas em universidades públicas e isso faz com que isto seja patrimônio da população, por isso todos acabam sendo atingidos.

Para Jeferson Taborda, professor do curso de psicologia da UFMS destaca que a participação da população é importante pois a universidade pública é para todos, e não é um gasto, conforme alguns pensam. “Todos t~em direito a uma educação pública, superior e de qualidade”, pontuou.

O presidente do Sindispar (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paranaíba afirmou que o movimento não é só da Educação, pois a reforma atinge a todos. “Mais uma vez querendo tirar do lombo do povo os descasos políticos. Não podemos aceitar. Eles falam como se todos os servidores públicos tivessem privilégios; tem uma pequena casta no topo do serviço público que tem um monte de privilégios e eles não serão atingidos pela reforma”, falou.

 

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