Neste ano a cavalgada contou com 420 participantes - Talita Matsushita/JPNEWSMais uma edição da tradicional Cavalgada movimentou o 1° de julho em Paranaíba (MS). Famílias inteiras acompanharam um dos eventos mais aguardados do ano no município.
Há 29 anos é tradição em Paranaíba cavaleiros, amazonas e organizados em comitivas desfilarem pelas ruas da cidade, como forma de relembrar o passado. Neste ano a cavalgada contou com 420 participantes. A saída ocorreu nos altos da avenida Três Lagoas e percorreu cerca de cinco quilômetros até chegar na Praça da Iacal, no bairro Industrial de Lourdes.
“Eu acho que é o melhor que tem durante o ano. É a única festa grande e a geste espera. Todo mundo aguarda, vem gente de todos os lugares, o pessoal reúne família, amigos e eu acho ótimo”, disse Dione Furtado, gerente de uma loja de roupas, que assistia ao desfile na Praça da República, junto com amigos e a filha.
Jean Cesar, 36 anos, também viu o desfile da Praça da República, contou que sempre prestigia o evento, e a participação da população é fundamental para que fique bonito.
Para Isabela Macedo, 22 anos, apesar de muitas pessoas serem favoráveis ao fim da cavalgada, a tradição não deve acabar, pois segundo ela, não atrapalha ninguém. “É só uma vez por ano. Todo mundo gosta. Melhor cavalgada, do que a criança estar na rua e mexendo com coisa errada”, observou.
O preço, segundo Isabela, para participar das comitivas, foi o empecilho para muitas pessoas que não participaram do desfile, uma criança, por exemplo paga em torno de R$ 120. “Para uma pessoa adulta é um valor razoável, mas uma criança nesse valor é muito alto”, disse. O filho desfilou em uma comitiva, que cobrou um valor menor.
Aparecido Pereira, 54 anos, veio de Aparecida do Taboado para prestigiar o sobrinho e a esposa que desfilaram em Paranaíba. Para ele, o evento é bonito e faz questão de vir todos os anos para assistir.
Um dos organizadores do evento, Gerônimo Carlos da Silva, participa desde a primeira cavalgada e lembra que já chegou a ter 1.200 participantes e antes não tinha tantas exigências sanitárias, como exames de sangue exigido pelo Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e isso eleva o custo da participação, mas acredita que mesmo assim o evento não caia no esquecimento.
“O povo não deixa acabar, e eu fico feliz por que sabemos que o pessoal mais novo vai dar continuação”, contou.
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