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Paranaíba, 20 de abril

UFMS de Paranaíba busca apoio na Câmara diante de cortes no orçamento

O encontro foi realizado para apresentar os impactos do contingenciamento de verbas na unidade do município

Por Alex Santos
25/06/2019 • 21h27
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Os impactos do contingenciamento de verbas anunciado no final de abril pelo Ministério da Educação, que bloqueou parte de orçamento de 63 universidades e 38 institutos federais de ensino, o que acarretou no bloqueio de cerca de R$30 milhões da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, foi o tema de um encontro na segunda-feira (24), entre a diretora do Câmpus da UFMS de Paranaíba, Andréia Cristina Ribeiro, e vereadores da Câmara Municipal do município, especialmente qual a importância da diminuição dos recursos na Unidade de Paranaíba.

Na reunião estiveram presentes o coordenador do curso de Administração, Prof. Wesley Ricardo de Souza Freitas, do presidente da Câmara, Nelo José da Silva, os vereadores Carlos Alberto Sarita dos Santos, César Moreth da Silva Queiroz, Edmar Pires da Silva Júnior, Lúcio Antonio de Freitas, Paulo Borges Beviláqua da Silva e Ronan Leal Garcia.

Na ocasião a diretora do Câmpus de Paranaíba salientou os impactos que a Unidade, que no mês de julho completa 18 anos de instalação no município, causa na economia da cidade, entre salários de servidores, trabalhadores terceirizados, além da manutenção de bolsas acadêmicas, e a mudança de alunos de diversas cidades e regiões do país, para estudarem em Paranaíba.

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A reunião também foi específica para que os vereadores do município se mobilizem, para a criação de uma rede de apoio a UFMS, juntamente com a busca de apoio da bancada de deputados estaduais, federais e senadores sul-mato-grossenses, para que a universidade permaneça a prestação de serviços em Paranaíba e nas demais cidades do Estado que possuem unidade.

De acordo com o governo federal, o corte foi apenas em áreas cujo os gastos não são obrigatórios, como luz, água, funcionários terceirizados, obras, equipamento e também a realização de pesquisar por parte de cada universidade. As despesas obrigatórias que não foram afetadas, segundo o governo, são as de assistência estudantil, pagamento de salários e aposentadorias.

“Buscamos esse apoio, pois agosto está próximo e não temos a sinalização de receber novos recursos. Caso recebamos 70% [dos recursos], a partir de setembro os 30% contingenciados vão fazer falta. A universidade vem trabalhando com ‘enxugamento’. O que foi possível reduzir, foi reduzido”, disse Andréia Cristina Ribeiro.

Na reunião os representantes do legislativo municipal receberam uma carta, com histórico e dados do orçamento e atuações do Câmpus de Paranaíba, um ofício encaminhado ao Ministério Público Federal pela reitoria da UFMS, além uma moção de apoio em defesa da Educação e Ciência Brasileira do Conselho Universitário da UFMS.

 

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