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Paranaíba, 26 de abril

Violência contra mulher tem índices alarmantes em Paranaíba

A subsecretaria estadual de Políticas Públicas para Mulher em Mato Grosso do Sul concedeu entrevista ao Jornal do Povo e anunciou a reativação do Centro de Atendimento à Mulher no município

Por Leonardo Guimarães
24/08/2017 • 15h34
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Paranaíba (MS) tem registrado casos constantes de violência contra mulher. Em sua maioria crimes cometidos por companheiros e ex-companheiros, motivados por sentimento de posse e ciume doentio.

Por conta disso, medidas de enfretamento ao problema estão sendo tomadas. Uma dessas medias é a reabertura do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), ligado à Secretaria de Assistência Social, que está sendo reativado no município.

Na última quarta-feira (23) a subsecretaria de Politicas Publicas para Mulheres do governo do Estado, Luciana Azambuja, visitou a cidade para capacitar as funcionarias da secretaria encarregadas pelo funcionamento do CAM.

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Luciana Azambuja também esteve com os secretários de Administração Fredson Freitas, de Saúde, Debora Queiroz e de Assistência Social, Maria da Graça Saraceni, quando mostrou dados preocupantes sobre os casos de violência doméstica na região Leste do estado.

A subsecretaria detalhou, em entrevista concedida ao Jornal do Povo da Rádio Cultura FM Paranaíba 106.3MHz, as ações realizadas pelo órgão gestor das politicas para as mulheres no mês de agosto, denominado Agosto Lilás e os trabalhos de prevenção, proteção e repressão no enfrentamento à violência contra a mulher. "Nossa equipe fará visitas a escolas e empresas dando palestras e fazendo panfletagem com material didático de combate a violência contra a mulher", afirmou.

Além de afirmar que os dados em relação ao Mato Grosso do Sul, em especial Paranaíba e região são alrmantes, ela ressaltou que a violência contra a mulher tem começado cada vez mais cedo, tanto para agressores, quanto para vítimas, afirma a subsecretaria. "Os casos de agressão contra mulheres tem começado cada vez mais cedo, o que nos mostra que é preciso um trabalho efetivo junto aos jovens e nas escolas", disse.

Luciana pediu aos secretários municipais para que apoiem a institucionalização de organismos de Politicas para as Mulheres (OPM). Ela explicou que os organismos são órgãos de gestão e articulação, responsáveis pela execução das politicas públicas voltadas para garantir direitos, promover a igualdade e incorporar mulheres como sujeitos políticos.

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