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Auxiliar de pedreiro é morto a tiros no bairro VilaHaro

Por Redação
18/09/2012 • 08h47
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 Policiais da 3ª Delegacia de Polícia e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) deram início às investigações para apurar o caso do auxiliar de serviços gerais, Natálio Ferreira dos Santos, 40 anos, morto a tiros nesse fim de semana. O crime aconteceu na madrugada do último sábado, na rua Santa Helena, bairro Vila Haro, e foi comunicado à polícia por volta das 3h.

Conforme o delegadoda 3ª DP, Alessandro Rogério Capobianco, responsável pelo caso, o fato chegou ao conhecimento dapolícia por uma irmã da vítima que, ao ouvir gritos na casa, foi ao local e a encontrou ainda com vida, no chão. A Polícia Militar e equipes de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram a ser chamadas, mas, quando chegaram aolocal, Santos já estava morto. A princípio, o auxiliar foi assassinado com três tiros, que atingiram costas, uma das axilas e o pescoço. “A vítima também apresentou uma lesão na cabeça. Mas precisamos do laudo pericial para saber se o ferimento foi provocado pelo autor do crime,causado por uma possível queda ou luta corporal”, completou o delegado.
Santos foi encontrado pelos policiais no quarto, próximo à cama. Ao lado dele, as equipes de investigadores e peritos criminais – coordenados pela delegada plantonista, Letícia Mobis– também acharam três projéteis de arma de fogo e um facão. A polícia ainda não sabe se a arma branca seria da vítima -usada em uma possível tentativa de defesa - ou se foi deixada pelo autor do crime. 

Por enquanto, a Polícia Civil desconhece o que teria motivado o crime. A única hipótese praticamente descartada é a de latrocínio, já que os familiares da vítima não deram falta de pertences de Santos. Conforme Capobianco, ainda no quarto de Natálio dos Santos, foram encontradas duas porções pequenas de cocaína e um cachimbo, o que pode caracterizar que a vítima era dependente química. Não há informações de que ele era um traficante.
“A presença da droga indica que ele seria usuário e que, por conta disso, o crime pode estar relacionado ao tráfico de drogas. Mas, por enquanto, não há como afirmar nada”, completou o delegado. Capobianco também não descarta a possibilidade de uma desavença.

O inquérito policial já foi instaurado e, conforme o delegado, as investigações acerca do crime começaram ainda ontem, em parceria com a equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Nesta semana, a Polícia Civil deverá iniciar as oitivas com testemunhas. Por enquanto, não há suspeitas de quem seria o autor do crime. A forma com que o crime foi praticado deverá ser esclarecida no laudo da perícia, que deve ser concluído dentro de dez a quinze dias, assim como o laudo médico. 
Natálio Santos tinha passagens pela polícia por crimes de pequeno potencial, como ameaça, lesão corporal e vias de fato (briga sem lesão).
 

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