O projeto Bolsa Formação beneficiou mais de 92 mil policiais em 2008, cerca de 1/6 do efetivo de todo o país. A adesão (bem acima do previsto) e o tamanho do investimento (R$ 154,2 milhões – 100% do orçamento do ano) demonstra que o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) segue o caminho certo ao estimular e valorizar os profissionais.
A iniciativa marca, ainda, o início de um novo cenário proposto pelo Pronasci, focado nos direitos humanos. “Nas últimas décadas o Brasil atuou com repressão e violência no enfrentamento à criminalidade”, declarou o secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri. “Se não dermos uma demonstração prática de que estamos preocupados com os nossos policiais, eles terão muito mais dificuldade em concordar e aceitar esta nova cultura de atuação”.
Considerado um dos pilares do Pronasci, o Bolsa Formação foi criada como um estímulo aos profissionais de segurança pública. Podem participar policiais civis e militares, bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais de baixa renda, desde que inscritos nos cursos gratuitos, a distância e de pós-graduação, credenciados pelo Ministério da Justiça.
“Num país, em que mais de 200 mil policiais recebem abaixo de R$ 1.700, a bolsa de R$ 400 é mais que um incentivo”, completou Balestreri. “Com este recurso, eles podem inclusive pagar o financiamento do programa habitacional do Pronasci para a aquisição facilitada de imóveis”.
O número de bolsistas e o tamanho do investimento do projeto Bolsa Formação é uma demonstração de que o programa segue o caminho certo, ao estimular e valorizar a polícia. Para 2009, a previsão orçamentária destinada ao projeto dará um salto para R$ 700 milhões e até 2012 a meta do governo é atingir 225 mil profissionais de segurança pública.
