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Caso de Hoje: Motorista bate o carro na viatura e enfrenta a autoridade policial

Por Redação
11/12/2008 • 08h27
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“É o fim da picada”, como dizia o caboclo pé de chinelo e chapéu de palha, mas rico de sabedoria e respeito, quando vemos a autoridade sendo questionada e desrespeitada. “É o fim do mundo”, me diz um colega, próximo à sala da Redação, tentando imitar o “Chefe”.
Este Caso de Polícia aconteceu por estes dias do início do agito de Natal e Ano Novo, quando tudo parece ser corrido e as pessoas tentam fazer, em menos de um mês, o que deixaram de realizar em um ano.
Como vem ocorrendo nas últimas semanas, foi intensificado o patrulhamento policial na Cidade, tanto a pé, como em viaturas. No meu tempo se chamava Rádio Patrulha, o policiamento ostensivo da Polícia em um fusca que fazia ronda por toda a cidade. Quando aquele fusca passava, de sirene ligada, a malandragem virava toda coroinha e até congregado mariano. Só faltava pedir a bênção aos policiais, tão altos eram o respeito e o medo deles.
Mas, nos tempos de hoje, ou melhor, na noite de terça-feira (9), já por volta das 19h30, o condutor de um VW Gol, meio agitado e apressado para chegar em casa, acabou batendo na viatura policial, na avenida Filinto Müller.
Até aí tudo bem. Acidentes acontecem. O correto seria parar, procurar saber quem tinha ou não razão e partir para o registro da ocorrência. Mas nada disso aconteceu. O sujeito, nervoso e ousado, não quis nem saber e foi adiante, pisando fundo no acelerador do Gol.
Apesar do sinal dos policiais para que ele parasse o veículo, o cara empreendeu fuga alucinada pela avenida até entrar na rua João Gonçalves de Oliveira, onde reside.
Ao ver que os policiais o perseguiam , ele parou o seu carango em frente à garagem de sua casa e ainda tentou dar uma ré acelerada para bater de novo na viatura.
Não contente com essas ameaças de valentão ousado e atrevido, o cara, após guardar rapidamente seu veículo na garagem e fechar o portão de casa com corrente, tranca e cadeado, continuou dirigindo desaforos e provocações aos policiais, de longe e seguro, na varanda de sua casa. Isso me lembra um cachorrinho vira-lata, daqueles que late doído no ouvido da gente. Quando solto na rua, ele é educado, mas quando provocado, foge para o quintal e aí começam os latidos e rosnadas  de valentia.
Sujou!... Além da batida, direção perigosa na fuga alucinada, o motorista aloprado vai responder a um outro processo, que pode dar um tempinho de cadeia, o desacato à autoridade policial.
Conselho do meu amigo, caboclo pé de chinelo e chapéu de palha: nunca discuta com a autoridade policial; seja humilde e acate as ordens e diga sempre “sim senhor, sim senhor!” De preferência, repita isso por várias vezes até o policial “se comover” com a sua humildade, educação e reconhecimento da autoridade.  Defenda sempre seus direitos na Justiça, não com a Polícia.

 

Carlos Alberto - [email protected]

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