RÁDIOS

POLÍCIA

Detentos da Capital transformarão caça-níqueis em caixas de som e lixeiras

O projeto acontece por meio de uma parceria entre a Agepen e o Conselho da Comunidade da Capital

Por Redação
06/01/2009 • 14h32
Compartilhar

Carcaças de madeira dos caça-níqueis apreendidos pela Polícia Civil serão transformadas em caixas de som e lixeira. O trabalho de transformação será realizado pelo Projeto Marcenaria que está sendo desenvolvido junto aos internos dos regimes semi-aberto e aberto de Campo Grande.

O projeto acontece por meio de uma parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e o Conselho da Comunidade da Capital, dando emprego e capacitação aos reeducandos.

De acordo com o diretor-administrativo do Conselho da Comunidade, Joaquim Soares de Oliveira Neto, com a doação dos caça-níqueis à marcenaria, surgiu a idéia de aproveitar o material disponível fazendo caixas de som e lixeiras, já que o tipo de madeira – MDF – é ideal para o desenvolvimento do trabalho.

Segundo ele, a proposta é produzir apenas para empresas, que poderão comprar os produtos por um preço reduzido. “Iremos fornecer um produto de qualidade com um custo cerca de 30% menor”, garante.

Na marcenaria, os internos passam por todo o processo de produção sendo acompanhados por um instrutor. No ano passado, foram reformados pelos reeducandos do projeto mil conjuntos de carteiras escolares da Rede Estadual de Ensino, através de um convênio com a Secretaria de Estado de Educação (SED), o que proporcionou ao Governo uma economia de mais de R$ 50 mil, tendo em vista que o custo de cada uma saiu por R$ 54, enquanto uma nova custaria no mercado, em média, R$ 107.

Encomendas

O Conselho da Comunidade de Campo Grande informa que o Projeto Marcenaria está aberto a novos convênios e encomendas. O telefone para contato é o 3042-7646.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de Polícia