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Mototaxistas fazem passeata pela morte de Agenor

A passeata aconteceu no trajeto que liga o Velório Municipal ao Cemitério, durante a saída do féretro

Por Danilo Fiúza
10/12/2008 • 15h05
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Cerca de 50 mototaxistas fizeram uma passeata durante o enterro de Agenor Mendes da Silva, 35 anos, às 15h30 de hoje (10), morto ontem (9), vítima de uma violenta pancada na cabeça. A passeata aconteceu no trajeto que liga o Velório Municipal ao Cemitério, durante a saída do féretro. A ação fez parte de um manifesto por justiça pela morte do companheiro de profissão.

MORTE

Agenor faleceu no final da tarde de ontem (9), na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Agenor foi gravemente agredido a pauladas na cabeça, no quintal de uma residência da rua Santa Branca, no Jardim Capilé.

O fato aconteceu por volta das 9 horas de ontem (9), após o mototaxista, condutor da motocicleta Honda Titan, placa HSN 1847, realizar uma corrida do bairro São João até o Jardim Capilé.

Segundo uma das testemunhas da ocorrência, a dona-de-casa, Vânia Cardoso Pereira de Souza, ao chegar de mototaxi na residência da filha, a também dona-de-casa, Rosileine Pereira de Souza, houve uma discussão entre o Agenor e o seu genro, o pedreiro Cristiano Souza Câmara, de 22 anos.
 

Por motivos desconhecidos, Cristiano agrediu violentamente o Agenor com um pau na cabeça, causando-lhe grave ferimento e hemorragia.

A equipe da Unidade de Resgate (UR-18) do Corpo de Bombeiros esteve no local e prestou os primeiros socorros ao mototaxista, que estava sangrando e já desfalecido no quintal da residência. A vítima, em estado grave, foi levada para o Pronto Socorro do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.

A passageira da corrida do mototaxista informou que Agenor é antigo conhecido da sua filha e do genro. Sem saber onde a filha morava, porque ela e o marido haviam se mudado há pouco mais de quatro meses para a Cidade, Vânia tinha apenas o número do telefone do ponto de mototaxi “Mais Você”, na avenida Clodoaldo Garcia, em frente à Escola Estadual Dom Aquino Corrêa, no bairro Santos Dumont.

“Eu sabia que o Agenor trabalhava nesse ponto de mototaxi e, por ser amigo da família, só ele sabia onde era a casa da minha filha. Se não fosse ele, eu nunca iria descobrir onde ela morava”, contou Vânia.  Ela e a filha estavam inconformadas com o que havia acontecido.

Segundo elas, Cristiano ao ver a gravidade da paulada que havia dado na cabeça do mototaxista, fugiu de casa, tomando rumo ignorado.

Uma viatura da Polícia Militar, acionada pelo Corpo de Bombeiros, esteve também no local para registro da ocorrência e início das diligências para localizar Cristiano.

Agenor acabou falecendo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do hospital Nossa Senhora Auxiliadora, no final da tarde de ontem, por conta da gravidade do ferimento.
 

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