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Ousado, assassino de mototaxista dá entrevista

Existem informações de que ele, logo após assassinar Agenor, fugiu para uma carvoaria

Por Danilo Fiuza
12/12/2008 • 06h22
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O acusado de matar a pauladas o motaxista Agenor Mendes da Silva, 35 anos, na manhã do dia 9 passado, no Jardim Capilé, concedeu uma entrevista ontem (11) de manhã a uma emissora de rádio da Cidade e de forma ousada colocou sua versão no caso.
Procurado pela Polícia, colegas de profissão e familiares da vítima, Cristiano de Souza Câmara, 22 anos, via fone, tratou de acusar Agenor de continuar mantendo relacionamento amoroso com sua (do autor) esposa Rosileine Pereira de Souza, com quem ele (o mototaxista morto) teria uma filha de três anos. “Ele vinha mantendo o relacionamento e no dia a gente discutiu e ele disse que ia levar a mulher embora”, alegou Cristiano, detalhando como efetuou os golpes na cabeça de Agenor.
Cristiano disse que ontem mesmo tinha se apresentado, junto com um advogado, na Polícia, mas não revelou onde estaria escondido. “Estão rondando a casa de minha mãe e irmãos, que não têm nada com isso”, reclamou, dando a entender que está tendo informações sobre o que está acontecendo na cidade.
Existem informações de que ele, logo após assassinar Agenor, fugiu para uma carvoaria na região de Arapuá, e isso já foi repassado para a Polícia.
Durante todo o dia de ontem, a reportagem do Jornal do Povo tentou contato com a 3ª Delegacia de Polícia, que atende a região do Jardim Capilé, mas em nenhuma oportunidade foi possível encontrar o delegado Hélio de Melo, titular da unidade policial. O objetivo era saber informações sobre as investigações a respeito do caso, em especial o que as testemunhas (sogra e mulher de Cristiano) disseram em seus depoimentos. A Polícia se fecha sobre o caso, em detrimento ao trabalho da imprensa.

DESPEDIDA


Na tarde de quarta-feira (10), colegas de Agenor e familiares prestaram última e emocionante homenagem a ele, com uma carreata (com buzinaço) do velório, passando pelo centro da cidade, e na frente do cemitério municipal.
No semblante de todos, a tristeza. Poucos eram os que continham as lágrimas, quando o caixão foi aberto pela última vez, antes do sepultamento.

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