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PF prende oito supostos traficantes ligados a Abadía

Foram cumpridos oito mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão, envolvendo os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Roraima

Por Redação
06/02/2009 • 13h40
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A Polícia Federal prendeu hoje oito pessoas durante a Operação Aquário, realizada em cinco Estados contra lavagem de dinheiro resultante do tráfico internacional de entorpecentes. De acordo com a PF, a ação visa desarticular uma suposta quadrilha de traficantes colombianos, com fortes indícios de ligação com o cartel de Juan Carlos Ramirez Abadía. Foram cumpridos oito mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão, envolvendo os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Roraima.

Segundo a investigação da PF, a quadrilha estava se estabelecendo no País com dois objetivos principais: lavar o dinheiro do narcotráfico por meio da compra de bens, tais como veículos. Estavam também montando empresas de fachada para o processo de ocultação dos recursos; e adquirir aeronaves para o transporte de drogas e dinheiro entre países da América do Sul e África, Europa, América Central, México e Estados Unidos.


O principal investigado da quadrilha é Jorge Rincon-Ordonez, que também tem mandado de prisão em aberto nos EUA pelos crimes de conspiração para importar cocaína, conspiração com intenção de distribuição de substância controlada, possessão de substância controlada com intenção de distribuição, importação de substância controlada e conspiração para lavagem de dinheiro. Mas a PF não informou se ele está entre os presos na operação de hoje.


Além de bens apreendidos, a PF também identificou a existência de possíveis contas no exterior abastecidas com recursos de origem criminosa. Documentos obtidos pela PF apontam para a existência de cerca de US$ 500 milhões nas mesmas. Tal fato é objeto de cooperação internacional e a investigação será aprofundada.


Os principais crimes cometidos pela quadrilha são lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e sonegação fiscal, cujas penas somadas podem chegar a 24 anos de prisão.

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