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PM irá formar pelotão de choque na Cidade

A reação rápida torna-se necessária para intervir em manifestações não autorizadas e violentas

Por Redação
19/12/2008 • 06h05
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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Geraldo Garcia Orti, informou nesta semana que o 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BPM) prepara-se para formar um Pelotão de Choque.
A informação foi no pronunciamento que fez, por ocasião da solenidade de entrega de duas novas viaturas ao comando do 2ºBPM, na manhã de quarta-feira (18). As duas viaturas Chevrolet/Blazer, totalmente equipadas, foram doadas pela International Paper (IP) e pela Votorantim Celulose e Papel (VCP). A doação estava prevista no Plano Básico Ambiental (PBA) das duas empresas.
“Precisamos criar em Três Lagoas uma força de reação rápida” para agir em situações especiais de conflitos, anunciou o coronel Orti.
Ele explicou que a tropa de choque é uma polícia especialmente treinada para controlar multidões em manifestações não autorizadas ou violentas.
“Houve situações aqui em Três Lagoas que teria sido necessário deslocar grupo especializado da Capital e isso, às vezes torna-se difícil e demorado”, disse.
Ele se referiu às manifestações dos trabalhadores da construção do complexo industrial da VCP e IP, que chegaram a bloquear, por várias vezes, a MS-395, estrada que liga a Cidade ao município de Brasilândia.
Uma outra função da necessidade de intervenção e presença da tropa do Pelotão de Choque é dar cobertura e respaldo de força aos oficiais de Justiça, quando no cumprimento de mandado judicial com reintegração de posse.
Quando da invasão das propriedades do Município e da União, ocorridas no final de agosto e setembro, nos bairros Santos Dumont, Nossa Senhora aparecida e Vila Haro, os mandados de reintegração de posse foram cumpridos de modo tranqüilo, sem necessidade de intervenção da força policial, mas este é um dos exemplos em que o Pelotão de choque deveria estar preparado para agir.

EQUIPAMENTOS


Além da formação específica, teórica e prática dos policiais, será necessária a aquisição de equipamentos e fardas especiais, tanto de combate como de defesa. Os equipamentos usados em controle de manifestações variam desde tonfas, escudos, máscaras e até gás de pimenta e veículos que soltam grande quantidade de água nos manifestantes, visando acalmar os ânimos.
No Estado, além da Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) formou um grupo de 25 policiais, especialmente treinados para atuar em Operações de Controle de Disturbios (OCD).
O mesmo treinamento é usado pela Polícia Federal, que também forma grupos especiais para serem usados em determinadas operações de buscas e apreensões. Na Polícia Federal, os chamados agentes especiais passam por treinamento no denominado Comando de Operações Táticas (COT).

 

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