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PM negocia rendição de suspeito de balear três em SP

Fernando Gouveia, que tem problemas mentais, reagiu à internação

Por G1
18/10/2012 • 13h19
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A Polícia Militar negocia, desde a manhã quinta-feira (18), a rendição de um homem suspeito de balear três pessoas em uma casa na Rua Castro Alves, na região da Aclimação.

Segundo a PM, por volta das 8h30, Fernando Gouveia, que tem problemas mentais, atirou ao receber uma equipe que buscava cumprir uma ordem para interná-lo em hospital psiquiátrico em Itapira, no interior do estado. Foram atingidos uma psicóloga, um oficial da Justiça e um enfermeiro.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas os feridos foram socorridas pela própria Polícia Militar. Ninguém foi feito refém.

Segundo a Secretaria Muncipal de Saúde, os socorridos foram levados ao Pronto-Socorro do Hospital Vergueiro. O estado de saúde do enfermeiro Márcio Teles, de 37 anos, da psicóloga, de 45 anos, e do oficial de Justiça Marcelo Ribeiro de Barros, de 49 anos, era considerado estável.

Os três pacientes estão internados conscientes. Segundo o cirurgião-geral do Pronto-Socorro, o oficial de Justiça, ferido no tórax, aguarda autorização do convênio para uma transferência para um hospital particular. Ele passou por uma drenagem e reagiu bem. Os outros dois feridos, baleados na face, têm estado de saúde estável.

À Globo News, o tenente Eduardo, da Polícia Militar, informou que um homem do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da PM, negociava com o atirador pelo telefone celular da mãe do suspeito. O Gate isolou a área. Uma ambulância do Samu e outra dos bombeiros estão de plantão no local.


Segundo o tenente coronel Marcelo Pignatari, as conversas são interrompidas constantemente porque o atirador desliga o celular. O suspeito lê ao telefone trechos de uma petição judicial para interná-lo e demonstra revolta, segundo o policial. Gouveia contou à polícia que está ferido no braço e na cabeça "Provavelmente ele se feriu quando entrou em luta corporal com uma das pessoas que foram cumprir o mandado judicial", disse Pignatari.

Pedido de interdição

De acordo com pessoas ligadas à família do atirador, ele tem 33 anos, não trabalhava e tinha esquizofrenia, constatada em laudo médico. Ele estava hospedado na casa da psicóloga baleada – não há informações sobre a ligação dela com o suspeito.

A família havia entrado recentemente com um pedido de interdição, como medida protetiva para avaliação e internação. Um advogado da família acompanhou a chegada de equipe formada por um oficial de Justiça e três enfermeiros.

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