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Polícia Civil já tem suspeitos para o homicídio de agente

Nunes foi executado com três tiros enquanto trabalhava em uma construção na rua Bahia

Por Redação
03/02/2009 • 06h55
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A Polícia Civil já possui alguns suspeitos para o caso do homicídio de Luiz Antônio Evangelista Nunes, 43 anos, agente educacional da Unei, assassinado na sexta-feira passada (30).
Ontem (2), o delegado Orlando Sacchi, da 1ª Delegacia de Polícia, explicou que o caso deverá ser solucionado em breve, porém está impossibilitado de divulgar muitas informações, para não atrapalhar as investigações - que acontecem em parceria com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Até o momento, cerca de quatro testemunhas já foram ouvidas no caso. Segundo Sacchi, ainda não se sabe o que teria motivado o crime.
Um dos que procuraram a Polícia Civil para auxiliar nas investigações foi o diretor da Unidade Educacional de Internação (Unei), Mauro Vicente Jerônimo. Sem dar muitos detalhes sobre o caso, o diretor informou que já procurou a delegacia e passou todas as informações que poderia ajudar nas investigações. “A nossa preocupação maior agora é com a família deste agente, que está recebendo o nosso apoio. As investigações competem à polícia. Mas estamos à disposição para o que for necessário”, disse. O judiciário também foi procurado pela direção da Unidade Educacional.
O diretor confirmou que o agente já havia sofrido ameaças. “Não apenas ele, mas como outros agentes nossos já sofreram ameaças. Este é o mau da nossa profissão”, completa. Jerônimo admite que o homicídio gerou um clima de tensão entre os agentes.

CASO

Nunes foi executado com três tiros enquanto trabalhava em uma construção na rua Bahia, bairro Bela Vista. O crime ocorreu por volta das 16 horas, quando o agente educador deixou a construção para buscar uma ferramenta no vizinho. No caminho, ele teria encontrado um adolescente, que efetuou os disparos. A vítima foi atingida nas costas e na nuca, vindo a óbito no local do crime. Conforme o diretor, o agente chegou a ser afastado por um período, por meio de atestados médicos, mas já havia retomado ao trabalho. Ele estava de folga quando foi morto. (R.P.)

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