RÁDIOS

POLÍCIA

Polícia faz mais apreensões de CNHs falsas no Bolsão

Documentos falsos são vendidos a preços que variam de R$ 1.500 a 2.000

Por Redação
05/12/2012 • 07h03
Compartilhar

A Polícia Militar (PM) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) continuam fazendo apreensões de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsas na região do Bolsão. Nas últimas semanas, foram apreendidos pelo menos seis documentos falsificados. As apreensões começaram no dia 22 de novembro em Paranaíba e, no dia 26, em Cassilândia, a polícia levantou a suspeita de possível derrame de documentos “frios”. De acordo com a PM, desde o mês de julho foi constatado o aumento desse tipo de ocorrência.

Após a apreensão de uma CNH falsa durante uma blitz de trânsito de rotina, na rotatória de Paranaíba, a PM decidiu intensificar a fiscalização. Uma mulher de 39 anos, flagrada com CNH falsa, contou que havia comprado o documento de um despachante que estava preso.

No dia 27 de novembro, em Cassilândia, também em blitz de rotina, a PM fez a apreensão de mais duas carteiras de habilitação. Os condutores confessaram ter comprado os documentos pagando ao falsário R$ 2 mil por cada um. O acusado, que usava uma Kombi como escritório, foi detido.

Ainda em Cassilândia, durante uma abordagem da PRF na BR-158, um condutor foi flagrado usando CNH falsa. O suspeito acabou confessando que tinha mais documentos em casa e a ocorrência acabou sendo levada para a Polícia Federal, que investiga se há uma quadrilha de falsários agindo na região. No último fim de semana, a PRF fez mais duas apreensões.

Na sexta-feira, 30, no km 89 da BR-158, às 10h55, foi preso um homem de 37 anos que conduzia um veículo VW/Gol, placa de Mato Grosso. A PRF levantou a suspeita de inautenticidade da CNH e encaminhou o caso à Polícia Civil.

Nessa segunda-feira, a quatro km do local da apreensão de sexta-feira, por vota das 21h21, ao abordar um Fiat Uno com placa de Paranaíba, a PRF descobriu que o condutor portava uma CNH com característica de documento falso. Ele acabou confessando que o havia comprado por R$ 1.500, mas não soube informar nome e local em que a pessoa que vendeu o documento se encontra.

LIGAÇÃO

A polícia ainda não concluiu investigações para apurar se todas as ocorrências têm ligação com a suspeita sobre a existência de uma quadrilha de falsários atuando na região. Em todos os casos, não se sabe quem vendeu e nem onde mora o falsário. Pelo menos um deles foi citado pelo condutor flagrado com documento “frio”, mas ele cumpre pena. Nesse caso, a polícia trabalha com a hipótese de uma conexão. A apreensão de vários documentos falsos em pequeno intervalo de tempo deixou a polícia de sobreaviso.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de Polícia