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Suspeitos vendiam CNHs por R$ 3 mil em MS

Operação do Gaeco prende suspeitos de integrar quadrilha de falsificação

Por Redação
09/04/2013 • 14h25
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Em prazo de três meses, pelo menos 50 habilitações teriam sido comercializadas pelos suspeitos de integrar quadrilha de falsificação de CNHs investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). O documento era vendido por valores variáveis de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil. Nesta terça-feira (9), uma operação, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Segundo informações do Ministério Público Estadual (MPE), em Mato Grosso do Sul, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão no total, sendo três e Anastácio e os outros em Ivinhema, Nioiaque, Jateí e Sidrolândia, Em Cuiabá (MT), também está sendo cumprido um mandado de prisão. A PRF informou ainda que também foram expedidos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, concedidos pela 2ª Vara Criminal de Fátiam do Sul.

A operação começou por volta das 6h (horário de MS). Em Anastácio, a 134 km de Campo Grande, foi detido o suspeito de liderar o grupo, que falsificava CNHs e vendia para clientes em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. De acordo com PRF, eles também comercializavam certificados de Cursos de Transporte de Cargas Perigosas, Transporte de Passageiros e Coletivos, negociados a R$ 400.

Os suspeitos, ligados a autoescolas e Centro de Formação de Condutores (CFC), responderão pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica e formação de quadrilha, cujas penas somadas podem ultrapassar os dez anos de prisão. Os presos serão transferidos para Campo Grande.

As investigações começaram há seis meses e, de acordo com MPE, a fraude ultrapassa o montante de R$ 500 mil. 

Combate à corrupção
Nesta terça-feira, pelo menos 12 estados do país estão fazendo operações de combate à corrupção. Mais de 150 promotores e 1.300 policiais participam das ações coordenadas pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas, em parceria com diversos órgãos. O objetivo é desmantelar esquemas criminosos cujos desvios de verbas ultrapassam R$ 1,1 bilhão.

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