Reunião de prefeitos em seu Gabinete,O assédio do governador André Puccinelli (PMDB) aos líderes municipais em favor da sua manutenção no comando de Mato Grosso do Sul é notório e se desenvolve como em campanha pré-eleitoral. Em todas as oportunidades que ele tem de estar junto com prefeitos não perde a ocasião e empunha sua bandeira eleitoral. Independentemente da agremiação partidária do provável companheiro de empreitada político-eleitoral para 2010, quando deverá disputar o pleito.
Mesmo restando 23 meses para a eleição, o projeto da reeleição é debatido por André em seu gabinete com prefeitos que lhe procuram por benefícios municipais. Assim ocorreu na manhã de segunda-feira (1º), por exemplo, quando Puccinelli avisou que é candidato e pediu apoio dos oito prefeitos do PSDB que estiveram com ele. Logo depois, quatro prefeitos do PR entraram no gabinete. Os republicados nem precisaram ouvir a história da reeleição, pois já são aliados. Prefeitos do PDT, também parceiros, foram os primeiros convocados.
A composição da aliança dos tucanos com o PMDB de Puccinelli teria sido pactuada pela reeleição de André. No entanto, uma imposição: o governador tem que apoiar o candidato do PSDB á presidência da República em 2010. Um acordo que estaria ameaçado, na atualidade, porque o PMDB nacional é aliado ao PT, adversário certo dos tucanos.
