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Defendido fim de prisão especial

Reunião do colegiado que discutiu a eliminação da relação entre diploma e prisão especial

Por Redação
02/12/2008 • 08h54
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O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), convocou para quinta-feira (4), às 14 horas, reunião do colegiado para analisar possíveis conseqüências para o Brasil da decisão dos vizinhos países sul-americanos - Venezuela, Bolívia e Paraguai - de realizarem auditorias em suas dívidas externas.
Em entrevista à Agência Brasil, o senador Heráclito Fortes disse que encaminhará convites ao chanceler Celso Amorim e ao presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, para que participem da reunião. O presidente da comissão quer detalhes sobre as garantias exigidas pelo BNDES nos empréstimos concedidos a esses países.
Recentemente, o governo do Equador decidiu suspender o pagamento de US$ 462 milhões ao BNDES, após realizar auditoria de sua dívida externa. O temor de Heráclito Fortes é que o mesmo possa ocorrer nos casos da Venezuela, Bolívia e Paraguai.
“Queremos saber em que termos são feitos esses empréstimos. No caso de empréstimos a estados e municípios se passa por um protocolo extenso, e com relação a esses países, nada?”, questionou o presidente da Comissão de Relações Exteriores.
Além dos questionamentos sobre garantias que o governo brasileiro terá de que eventuais empréstimos a Venezuela, Paraguai, Bolívia e Equador serão honrados, o senador quer saber também como o Executivo vem conduzindo essa questão com os países vizinhos.
O senador disse que apresentará proposta para que os empréstimos externos concedidos pelo BNDES passem a ser endossados pelo Senado. A intenção de Heráclito Fortes era convocar para hoje (2) uma reunião extraordinária para tratar do assunto. Entretanto, ele informou que não houve tempo para a sua realização.

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