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Em encontro com Nelsinho, Bernal diz que reajuste do IPTU é justo

O imposto deve sofrer um reajuste linear de 5,31% em 2013

Por Redação
13/11/2012 • 15h02
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Durante entrevista à imprensa após apresentar sua equipe de transição ao prefeito Nelsinho Trad (PMDB), o prefeito eleito Alcides Bernal (PP) considerou justo o percentual de reajuste anunciado pelo adversário na cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Campo Grande. 

O imposto deve sofrer um reajuste linear de 5,31% em 2013, cujo índice foi divulgado nesta segunda-feira pelo prefeito durante reunião com vereadores. 

“É um reajuste justo”, sintetizou Bernal, que se encontrou com Nelsinho pela primeira após as eleições de outubro.

Ainda em campanha à prefeitura, Bernal usou como principal bandeira o congelamento do IPTU. No entanto, mudou o discurso um dia após a proclamação do resultado do segundo turno das eleições, pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral). 

Apesar das divergências políticas durante a campanha eleitoral deste ano, os dois líderes políticos prometeram uma transição pacífica por meio de um diálogo aberto e transparente, sobretudo sem impeditivos. 

Nelsinho e Bernal assinaram um documento que oficializa o processo de transição de governo, cujo teor deve ser publicado na edição desta quarta-feira (14) do Diário Oficial do Município. 

Nelsinho garantiu que não irá criar obstáculos e negou qualquer possibilidade de queimar documentos para impedir acesso a informações na prefeitura, conforme polêmica que veio a tona nos últimos dias. 

Integram a comissão de transição por parte de Bernal o cientista político José Luciano de Mattos Dias, o engenheiro civil Fausto Matogrosso e o contador e fiscal de renda, Wanderley Ben Hur. 

Os membros da comissão indicados por Nelsinho são Marcelo Amaral, Aurelice Pilatos e Ivan Jorge. 

REAJUSTE 

Ao apresentar o aumento na cobrança do imposto a partir do próximo exercício financeiro, Nelsinho destacou que a previsão orçamentária para o ano que vem é uma receita com o tributo de R$ 255.386.000. 

Segundo ele, o percentual de correção do imposto, que representa 15% da receita, corresponde ao IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado-Especial) calculado pelo IBGE. 

A variação leva em conta os dados do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil) e o comportamento do mercado imobiliário ao longo de 2012. 

Essa tendência, segundo o prefeito, ocasionou a correção de 5,31% sobre o valor venal dos terrenos e a manutenção do valor venal dos imóveis prediais, que é a base de cálculo do imposto. 

O imposto de 2012, por exemplo, teve correção de 7,33% no valor venal dos terrenos e de 8,20% nas casas e apartamentos, chegando a 15,5% nos imóveis em regiões impactadas por obras de infraestrutura executadas.

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