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Governador clama pela união da sociedade

O antídoto para vencer a crise econômica, segundo André,alia compreensão da população e dos servidores

Por Redação
17/01/2009 • 06h01
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Constantes perdas de arrecadação, somadas às cobranças judiciais sem base legal combatidas pelo governo do Estado. O governador André Puccinelli elencou, durante entrevista coletiva à imprensa, as principais dores de cabeça pela qual a equipe de governo vem passando para evitar desfalques nos cofres de Mato Grosso do Sul.
 
Reflexo direto da crise e da conseqüente diminuição da importação de gás natural da Bolívia, as perdas de arrecadação acompanham o governo desde novembro de 2008. O sinal vermelho apareceu quando a arrecadação bruta mês, historicamente sempre mais alta que a de outubro, apresentou queda: desceu de R$ 416 milhões para R$ 371 milhões.
 
Atualmente, de acordo com André, as perdas com a arrecadação do ICMS relativo ao gás boliviano giram entre 20 e 27 milhões de reais ao mês. Com a crise, o rombo é parecido. Segundo estimativa do governador, Mato Grosso do Sul também deixa de arrecadar R$ 20 milhões mensais com o desaquecimento econômico. Ligadas, as perdas podem chegar a R$ 47 milhões.
 
O antídoto para vencer a crise econômica, segundo André Puccinelli, alia compreensão da população e dos servidores e reajuste nos investimentos públicos, que devem sofrer pequenas contenções.
 
“Não é a primeira vez que o Estado e a nossa gestão passam por períodos de turbulência financeira. Com a participação de todos os servidores e a compreensão da população, não será diferente: ultrapassaremos este obstáculo. O governo até pode conter gastos, mas não deixará de investir nas prioridades e no pagamento em dia ao funcionalismo”, garantiu André.
 
Além da diminuição na arrecadação, o governo também atua para anular uma ação judicial, que já bloqueou entre os dias 24 de dezembro e 5 de janeiro as contas estaduais. A ação, sem base legal, segundo o governador, é relativa à construção de rodovias no Estado.
 
“A Procuradoria Geral do Estado trabalha para anular este fantasma, que é uma soma de problemas de gestão das antigas administrações com cálculos irreais de débitos sub júdice. Tenho absoluta confiança na Justiça e sei que Mato Grosso do Sul não perderá nada”, garantiu o governador. 

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